No ano em que se comemora o 40.º aniversário do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), a Marinha do Brasil (MB) retomou os projetos de pesquisa na Antártica, após um ano de interrupção devido à pandemia da Covid-19. O Programa é uma importante iniciativa voltada para o desenvolvimento de estudos científicos nacionais realizados no continente gelado e foi criado no ano de 1982, em conformidade com os compromissos internacionais assumidos na adesão ao Tratado Antártico, um acordo de cooperação entre países interessados na região.
A presença no continente branco é estratégica por motivos geopolíticos, científicos e ambientais. Cerca de 20 pesquisas estão sendo realizadas atualmente nas áreas de ciências da vida, ciências atmosféricas, ciências do mar e ciências da terra.
Para realizar as operações antárticas, a Marinha coordena um planejamento minucioso, sendo responsável pelo transporte, alimentação, alojamentos, vestimentas especiais e manutenção de equipes na base científica.
A estrutura do Brasil no continente gelado, Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), está localizada na Península Keller, na Ilha Rei George, no arquipélago das Shetland do Sul. Com um projeto arquitetônico moderno e 17 laboratórios, a EACF está dividida em seis setores e tem um funcionamento sustentável, com o reaproveitamento de água e utilização de energias renováveis. Atualmente, a estação brasileira é considerada umas das mais seguras e modernas da região e, mesmo com a pandemia da Covid-19, a EACF nunca parou. O grupo-base formado por militares da Marinha mantém a Estação funcionado todo o tempo.
A reportagem completa pode ser acessada pelo endereço eletrônico https://www.marinha.mil.br/noticias/proantar-quatro-decadas-da-presenca-brasileira-no-continente-gelado
Da Assessoria da Capitania dos Portos do Paraná