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Marinha do Brasil

Marinha celebra 40 anos do início do ingresso das mulheres na Força Naval

Em 2017, ampliou-se a participação feminina em atividades de aplicação efetiva do Poder Naval com autorização para embarque em navios e unidades de tropa

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A Marinha do Brasil comemora neste mês 40 anos de aniversário do ingresso das mulheres em suas fileiras a partir da promulgação da Lei n.° 6.807, de 7 de julho de 1980, que criava o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha (CAFRM), marco inicial e pioneiro da participação da mulher nas Forças Armadas brasileiras. A iniciativa na época foi do então Ministro de Estado da Marinha, Almirante de Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, ao se alinhar aos anseios da sociedade brasileira e à crescente participação da mulher no mercado de trabalho.

Em 1997, os Corpos e Quadros de Oficiais e Praças da Marinha foi reformulado e além de extinguir o CAFRM, ampliou significativamente a participação da mulher nas atividades da Força Naval. Em consequência, outrora pertencente a um único Corpo Auxiliar, as Oficiais e Praças da Marinha do Brasil (MB) passaram a prestar serviços no Corpo de Intendentes da Marinha (IM), no Corpo de Engenheiros da Marinha (EN), nos Quadros do Corpo de Saúde da Marinha, nos Quadros Técnico e Auxiliar da Armada do Corpo Auxiliar da Marinha, no Corpo Auxiliar de Praças e no Quadro de Músicos do Corpo de Praças de Fuzileiros Navais.

Já em 2012, foi assinada a promoção da primeira mulher a ocupar um cargo de Oficial General das Forças Armadas Brasileiras, a Contra-Almirante (Md) Dalva Maria Carvalho Mendes. Assim, a MB reafirmou seu pioneirismo, pois foi também a primeira Força que admitiu mulheres militares em seus quadros. Como parte do contínuo processo de atualização e aprimoramento da administração do seu pessoal, a Força Naval admitiu, em 2014, a primeira turma de Aspirantes femininas da Escola Naval.

E em 2017, decidiu-se ampliar a participação de Oficiais e Praças femininas em atividades de aplicação efetiva do Poder Naval, autorizando o embarque em navios e unidades de tropa. Dessa forma, as Oficiais passarão a ingressar nos Corpos da Armada (CA) e de Fuzileiros Navais (CFN), a partir da Escola Naval, além de fazerem parte do Corpo de Intendentes da Marinha (CIM), opção já aceita. As Praças femininas, também, poderão fazer parte do Corpo de Praças da Armada, o que permitirá o embarque em meios do Setor Operativo. O Edital de 2018 trouxe vagas específicas para as mulheres. Ingressando na Escola Naval no ano de 2019, ao início do 3.° ano letivo, elas farão a opção de curso e habilitação, de acordo com sua ordem de classificação obtida no segundo ano letivo.

Da Assessoria da Capitania

Foto: Marinha do Brasil

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