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Litoral

Corpo de Bombeiros reforça orientações para evitar afogamentos de crianças em piscinas

Adultos devem manter a supervisão constante das crianças nas piscinas

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Com a chegada do verão, o Corpo de Bombeiros reforça dicas e orientações para que os veranistas possam aproveitar com segurança a temporada no litoral, em especial as crianças. A segurança em torno de piscinas é importante para evitar tragédias, principalmente quando se trata dos pequenos. Implementar medidas eficazes pode ser a diferença entre diversão e perigo.

O Corpo de Bombeiros do Paraná destaca que o conhecimento das instruções sobre segurança em piscinas é fundamental para garantir um verão tranquilo no litoral e prevenir incidentes em residências. Em piscinas, é preciso instalar grades de proteção ao redor para que as crianças não caiam na água e quando a piscina estiver sendo usada o filtro deve permanecer desligado para evitar a sucção de cabelos.

Orientações 

A capitã Debora Fernanda Kolossoskei, responsável pela Comunicação do Corpo de Bombeiros na Operação Verão Maior Paraná 2023-2024, orientou sobre as principais medidas de segurança que os pais ou responsáveis devem adotar para prevenir afogamentos de crianças em piscinas. “Primeiramente estar sempre próximo das crianças (dizemos como base no máximo um braço de distância), para evitar afogamento e, quando estiver em passeio, que a criança se perca dos responsáveis. Essa medida é essencial, pode parecer excessiva, mas crianças devem ter supervisão constante quando em ambiente aquático ou de tumulto”, orientou.

A orientação do Corpo de Bombeiros com relação às piscinas é manter a supervisão constante das crianças. Também é importante estar alerta aos ralos e sistemas de bombeamento e filtragem para evitar sucção de cabelos e membros do corpo. Outra orientação é não utilizar objetos de vidro nas imediações.

Foto: Divulgação / Freepik

“É muito importante que sejam instalados portões, grades ou outro tipo de barreira que impeça a criança de acessar a área da piscina sozinha e remover brinquedos e outros materiais que chamem a atenção delas é um ponto muito importante para evitar sua presença naquela área. Os coletes flutuantes têm mais efetividade do que as boias, por favorecerem que o tronco e cabeça permaneçam na superfície da água. Porém, mesmo a criança estando com colete, não exime o responsável de estar supervisionando integralmente”, destacou a capitã Kolossoskei.

Bebê morre após se afogar em piscina em Pontal do Paraná

Na tarde de 23 de dezembro de 2023, equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para atendimento de uma criança que se afogou na piscina de uma residência no balneário Monções, em Pontal do Paraná. No local, a família informou que a criança havia desaparecido por cerca de 15 minutos e quando a encontraram estava na piscina.

Guarda-vidas do balneário Monções foram chamados e verificaram que a criança se encontrava em parada cardiorrespiratória. Na sequência, chegaram ambulâncias dos bombeiros de Pontal do Paraná e duas avançadas com médicos do SAMU. Após mais de uma hora de procedimentos médicos realizados foi constatado óbito da vítima feminina de 1 ano e 11 meses.

Alerta sobre as boias

“Fazemos esse alerta aos pais que tem piscina em casa. Tomem muito cuidado com boias, não confiem em deixar as crianças sozinhas achando que as boias vão resolver o problema, tem que estar próximo, tem que estar no máximo um braço de distância. A boia às vezes pode acabar oferecendo risco também se a criança vira de cabeça para baixo e não consegue voltar. O ideal são coletes que a criança utilize dentro da água e sempre os responsáveis por perto”, orientou a capitã Debora Fernanda Kolossoskei, responsável pela comunicação do Corpo de Bombeiros na Operação Verão Maior Paraná 2023-2024.

Foto: Divulgação / Freepik

Manter a calma em situação de afogamento

A capitã do Corpo de Bombeiros alertou que, ao encontrar uma criança se afogando na piscina, os adultos devem, na medida do possível, manter a calma. “Sabemos que é muito difícil, mas os adultos devem ter em mente uma sequência de atitudes a serem tomadas em caso de emergência, para que o socorro chegue o mais rápido possível, para neutralizar outros riscos no local e também para evitar novas vítimas (podendo ser o próprio adulto)”, alertou.

Como proceder em caso de afogamento em piscinas

Em caso de afogamento em piscinas, os adultos devem, antes de tudo, socorrer a criança, tirando-a da água imediatamente.

“Primeiramente socorrer a criança, removendo ela da área de risco (caso o local não ofereça risco para o adulto também), e então imediatamente acionar o serviço de emergência (193 para o Corpo de Bombeiros).

Caso o adulto tenha conhecimento de atendimento pré-hospitalar, deverá iniciar as manobras necessárias até a chegada do socorro. É muito importante que os responsáveis pela criança tenham conhecimento antecipado desse atendimento, para que quando for necessário, aplique de forma correta”, explicou a capitã Kolossoskei.

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