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Infraestrutura

Terminal de Contêineres de Paranaguá tem calado operacional ampliado

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Terminal de Contêineres de Paranaguá tem calado operacional ampliado

Para grandes navios com até 345 m de comprimento, calado máximo operacional passa para 12,10 m, aumentando o potencial de movimentação em mais de 140 mil TEUs por ano

A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, teve seu calado máximo operacional ampliado, passando de 11,80 metros para 12,10 metros, um incremento de 30 centímetros. Aprovado no último dia 7, a nova medida vale para os berços 217 e 218, podendo ser ampliado para o berço 216. Com isso, clientes do terminal poderão usufruir de maior disponibilidade e espaço para embarques.

Para que a marca fosse possível, o Porto de Paranaguá passou por obras de dragagem de aprofundamento, realizadas entre os anos de 2017 e 2018. Em 2020, foram realizadas as aprovações junto a Marinha do Brasil, em um trabalho liderado pela Autoridade Portuária com auxílio da TCP e outros segmentos do Porto.

“Durante os últimos 6 meses trabalhamos na comprovação da viabilidade do aumento do calado operacional para os grandes navios de contêineres, que se dará de forma gradual ao longo dos próximos meses. Estes avanços são frutos da excelente gestão das Autoridades Portuária, Marítima e de Praticagem, principalmente com relação às áreas de Engenharia e Operações. Hoje, não há preocupação com apenas um segmento do Porto, mas sim, com toda a cadeia produtiva e logística do Estado, integrando os principais atores técnicos e institucionais em um mesmo objetivo: tornar Paranaguá o melhor e mais produtivo Porto do Brasil”, explicou o diretor comercial e institucional da empresa, Thomas Lima. Além disso, o executivo cita ganhos sociais. “Junto com o aumento de capacidade de movimentação de cargas, acompanham o aumento de arrecadação de impostos municipais e outorgas voltadas para o Porto de Paranaguá, havendo consequentemente maior movimentação financeira local, possibilidade de investimentos municipais em infraestrutura, saúde e educação, além de geração de empregos e novos projetos para o Porto.

De acordo com o diretor, o ganho para os clientes diz respeito às janelas de atracação de navios com LOA (comprimento máximo) de até 345 metros, que se tornarão mais flexíveis, deixando o terminal mais competitivo para armadores, importadores e exportadores, e com uma capacidade operacional ampliada em mais de 140 mil TEUs no ano. “A atratividade de um terminal de contêineres está diretamente ligada à sua produtividade. Com esses avanços, os grandes navios serão operados de forma mais eficaz, e nossos clientes poderão usufruir de uma maior oferta de escalas e espaço para embarques, o que é essencial para o reaquecimento econômico esperado nos próximos anos, e para o nosso pujante agronegócio”, afirmou.

Segundo Thomas Lima, a aprovação do novo calado operacional é mais um passo para transformar o terminal em um Hub marítimo, e novos investimentos na infraestrutura marítima são esperados. “Planejamos em conjunto as demais entidades do porto as melhorias de infraestrutura marítima. Isso irá acontecer com a remoção de rochas no acesso principal, revisão da sinalização náutica nos acessos, e com a dragagem dos novos dolfins” finaliza.

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