Paranaguá sediou a 2.ª edição da PARCELOG – Feira e Fórum de Comércio Exterior, Logística e Infraestrutura do Paraná na quarta-feira, 25. O evento chegou ao seu segundo dia com palestras de especialistas, autoridades, empresários e profissionais do setor. A 2.ª edição iniciou na terça-feira, 24, e foi realizada no Instituto Superior do Litoral do Paraná (Isulpar) com o objetivo de trocar experiências e gerar negócios.
Palestrantes da PARCELOG
O advogado e professor de mestrado e doutorado em Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro, Osvaldo Agripino de Castro Junior, trouxe o tema “Colapso Logístico nas Operações de Contêineres – Desafios e Oportunidades”.

“Problemas que são causados por ineficiência logística e da regulação e causam despesas extraordinárias para os importadores e exportadores e também falar sobre as cobranças abusivas do setor e como atacá-las através de um método que desenvolvemos para identificar abusividade nas cobranças no transporte marítimo e na atividade portuária”, explicou Osvaldo.
O especialista em Comércio Exterior no Grupo Boticário, Tiago de Moura Chabunas, falou sobre a logística da empresa que é considerada uma gigante do varejo.

“Como uma grande empresa varejista, o Grupo Boticário trouxe a evolução do varejo e como o comércio exterior e a logística amadureceram dentro de casa e como a gente trouxe alguns insights para trabalhar isso com os outros intervenientes que hoje são fundamentais para o sucesso do nosso negócio. É importante a gente fomentar, principalmente aqui no litoral do Paraná, onde temos parceiros do comércio exterior e logística, precisamos enquanto importadores e exportadores também trazer a nova visão e contribuição”, declarou Tiago.
O gerente comercial do grupo J. Malucelli, construtora MLC Infra, Ronaldo Studene Iza, falou sobre o convite para participar do 2.º PARCELOG.

“Viemos com o intuito de contribuir, agregar nossa visão como empreiteira dentro das oportunidades em logística e infraestrutura, que é o DNA da nossa empresa. A construtora que atua há 60 anos no Paraná, com obras rodoviárias, modais de logística e obras de infraestrutura. Viemos buscar novos players, novos negócios, apresentar um pouco da nossa história e o que nós contribuímos para a comunidade ao longo desses 60 anos. E, logicamente, buscar desenvolver novos negócios dentro da nossa atuação”, explicou Ronaldo.
O ex-presidente da Copel, Antonio Sérgio de Souza Guetter, trouxe um pouco da sua experiência frente à empresa.

“Como trabalhei na Copel por muitos anos, sei da importância da infraestrutura elétrica para o desenvolvimento do Estado. Vim falar sobre a qualidade hoje que existe no Estado e também o que pode ser feito via o próprio setor elétrico ou como pode ser também atuado de forma de empresas privadas, na forma de parceria pública-privada. Eventos como esse oportunizam um diálogo diferente para a sociedade. É uma forma de compreender um pouco melhor as características do setor elétrico, que tem se desenvolvido em novas tecnologias”, disse Guetter.
O diretor comercial corporativo do Grupo FTSPar, Sérgio Nichele, afirmou ser um privilégio participar de um evento que reúne as principais empresas do setor, especialmente em uma época na qual o setor portuário cresce e fomenta novos investimentos.

“Em Paranaguá, tivemos ao longo dos últimos dias, novos investimentos saindo e nós estamos nessa vanguarda. A gente está aproveitando esse momento para adquirir novos ativos, para ter novos investimentos e fomentar as nossas operações. Para nós, além de ser um privilégio participar e poder conversar com esses players, também falar dos nossos planos de investimentos futuros e comentando acerca das nossas possibilidades de sinergia com novos negócios que a gente pode atuar”, enfatizou Sérgio.
O economista-chefe da Rubik Capital, Lucas Dezordi, trouxe um panorama do setor financeiro e da economia brasileira e paranaense.

“Principalmente, no que se diz respeito a esses movimentos internacionais que a gente vem observando, vindo dos Estados Unidos através do Trump e do Oriente Médio. E quais são os impactos que a gente pode ter principalmente no crescimento econômico e no processo inflacionário da nossa economia nacional e regional. Participar do evento é importante para saber como que está o ritmo de crescimento da nossa economia, quais são os setores-chave, o que a gente pode esperar de expansão, porque o crescimento da empresa tem que estar alinhado com o crescimento da economia nacional e regional e, consequentemente, também do comércio exterior”, ressaltou Dezordi.





