Infraestrutura

Klabin realiza audiência pública on-line referente a Terminal no Porto de Paranaguá

Evento aconteceu em formato on-line atendendo aos protocolos de prevenção à Covid-19

A previsão é que o início das operações ocorra até 2022 

Na noite de quarta-feira, 3, foi realizada a audiência pública on-line número 03/2021 sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e o Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) da Klabin referentes ao empreendimento Terminal Portuário PAR-01, em Paranaguá. 

A audiência pública inicialmente seria realizada de forma presencial, no Salão Social do Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio, no bairro do Rocio, em Paranaguá, mas teve seu formato alterado para ser exclusivamente on-line, com ferramentas de acesso à informação e participação à população sem acesso à Internet. 

O novo formato on-line atendeu ao Decreto Estadual n.º 6.983/21, que estabelece medidas restritivas frente ao agravamento dos casos de Covid-19, com o evento seguindo todos os protocolos de prevenção à doença. 

De acordo com Sandro Ávila, diretor de Planejamento Operacional, Logística e Suprimentos da Klabin, será instalado um armazém com capacidade estática de 60.000 toneladas e capacidade operacional para 900 mil toneladas ao ano. Será construído um Pit Stop (abastecimento de empilhadeiras) com três tanques de 2 mil Kg GLP. O diretor da Klabin ressalta que o espaço terá dois edifícios de apoio com vestiário, refeitório e oficina de manutenção. 

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, venceu no dia 13 de agosto de 2019 a licitação de armazém no Porto de Paranaguá. No leilão, ocorrido na sede da B3, em São Paulo (SP), a companhia garantiu acesso a uma área de 27.530 m² pelo prazo de 25 anos, passível de prorrogação por mais 45 anos. Ao todo, estão previstos investimentos de cerca de R$ 130 milhões e o início das operações está programado para 2022. 

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Audiência pública foi realizada de forma on-line pela Klabin

Com a concessão do terminal, a Klabin otimizará sua atuação nos mercados globais de papel e celulose, garantindo mais agilidade e eficiência ao longo do processo de escoamento de sua produção. 

O armazém está projetado para acomodar novos ramais ferroviários para descarga e permitir a transferência de fardos para caminhões, que carregarão a carga até o berço para o carregamento dos navios. Essas operações contarão com o auxílio de empilhadeiras. 

A construção de uma passarela de pedestres no Terminal Portuário PAR-01 foi um dos destaques apresentados na audiência pública. 

O evento ocorreu democraticamente e contou com participação on-line e contato telefônico. 

DM Ambiental e EIV 

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Armazém acomodará novos ramais ferroviários para descarga com empilhadeiras dentro do Terminal PAR-01 e posteriormente o carregamento dos fardos até o encoste do navio com caminhões 

A consultora da DM Ambiental, Michele Farias, apresentou sua análise sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) produzido pela empresa junto à ETS (Energia, Transporte e Saneamento Ltda.). O EIV abordou a caracterização do empreendimento, as vantagens e desvantagens, consequências da implantação e medidas mitigadoras. “Com os levantamentos e estudos realizados, foram previstas as vantagens e desvantagens de implantação do empreendimento”, explica. 

“Entre as vantagens podemos citar que a área é classificada conforme o Plano Diretor Municipal como Zona de Interesse Portuário (ZIP), portanto, o empreendimento condiz com o que prevê o zoneamento”, afirma Denise Alves de Oliveira, técnica da empresa DM Ambiental e responsável pela EIV da Klabin, destacando o uso de modal ferroviário para transporte reduzindo impacto viário e um acesso exclusivo para caminhões ao terminal. “Não haverá impactos significativos, uma vez que, conforme apresentado, o empreendimento está na zona portuária”, detalha, ressaltando que há alguns impactos na cidade, como aumento do fluxo de trens, mas que será mitigado com a instalação de uma passarela para os trabalhadores e os pedestres no principal ponto de cruzamento da Avenida Portuária. 

Outras medidas compensatórias que serão adotadas pela Klabin, segundo a técnica, será um canteiro de obras organizado para a instalação da empresa com um acesso secundário, que não afetará o tráfego local; o corte de 59 árvores que precisará ser feito para a implantação do canteiro de obras será compensado com plantio de 118 árvores nativas na cidade, em acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), e há, ainda, outras ações. A obra gerará cerca de 180 empregos no auge, e terá 16 meses de vigência, com geração de postos de trabalho após a instalação do empreendimento. “Após o estudo apresentado, concluímos que o terminal será instalado em área de ZIP, estando de acordo com o que é permitido no zoneamento. O empreendimento apresenta um balanço social e urbanístico positivo, caracterizando-se como tecnicamente viável e está apto do ponto de vista econômico, ambiental e social a se instalar no local”, finaliza Denise.

A gravação da audiência pública na íntegra pode ser acessada no link: https://www.audienciapublicaklabin.com/ .

Sobre a Klabin

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, única companhia do país a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 23 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Somente no Paraná, gera mais de 10 mil empregos (diretos e indiretos), em mais de 25 municípios próximos das operações da companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais.

A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da companhia no Paraná compreende o total de 342 mil hectares, sendo 142 mil de mata nativa. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para “Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis”, Matas Legais, Projeto de Resíduos Sólidos, Programa Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.

A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

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