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Segundo dia da 1.ª PARCELOG discute infraestrutura, logística, meio ambiente e relações internacionais

Fórum ocorreu no Isulpar, em Paranaguá

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Na tarde da quarta-feira, 17, foi dado início ao segundo dia da 1.ª Feira/Fórum Paranaense de Comércio Exterior, Logística e Infraestrutura (PARCELOG), que ocorreu das 13h30 às 21h30, no auditório do Instituto Superior do Litoral do Paraná (Isulpar), em Paranaguá. Assim como no primeiro dia, a programação contou com alta adesão de acadêmicos, empresários, bem como representantes de diversos setores econômicos de Paranaguá e do Paraná. O objetivo da iniciativa é trazer para mais perto da comunidade e o município a promoção da integração intermodal, visando eficiência logística com foco no comércio exterior, em soluções logística no pós-pandemia junto ao setor portuário, empresarial e acadêmico local, sendo uma realização da Marketing de Cidades, IEMP, Isulpar LS Eventos.

Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba

PARCELOG foi aberta no segundo dia com palestra do chefe de Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba, Rodolpho Zannin Feijó, que trouxe o cenário econômico mundial pós-pandemia

O evento foi aberto com palestra do chefe de Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba, Rodolpho Zannin Feijó, que trouxe o cenário econômico mundial pós-pandemia e o contexto paranaense. “Foi um evento de grande importância, pois aqui foram discutidas questões fundamentais para o presente e o futuro do Brasil. Paranaguá possui um papel muito importante a cumprir neste processo, que é o de estruturação da economia brasileira, do conhecimento e da informação geradas no Brasil, para um reposicionamento do País pensando em um aumento da nossa produção e do nosso PIB. Os organizadores estão de parabéns. Curitiba já pensa de maneira integrada com Paranaguá e deve encaminhar cada vez mais juntos dentro de uma estratégia comum de benefícios aos empresários, gerando um ambiente de negócios favorável, com condições de infraestrutura para o crescimento econômico”, afirma.

TCP

“A TCP desenvolve vários projetos sócios-ambientais, são mais de 63 projetos que a gente já executou e vem executando, então apresentei alguns deles”, afirma Katlyn Eliege dos Santos, supervisora de projetos ambientais da  TCP

“Para a TCP é sempre um prazer participar deste tipo de evento, participamos há um tempo atrás de um evento da Unespar, isso permite um contato mais próximo com a comunidade e com os estudantes, aos quais trazemos um conhecimento muito significativo. É importante também o contato com as empresas, esta troca de conhecimentos. Hoje falamos sobre como a TCP atua na questão da sustentabilidade. A TCP desenvolve vários projetos sócio-ambientais, são mais de 63 projetos que a gente já executou e vem executando, então apresentei alguns deles. É uma gama grande, passamos uma introdução e falamos dessas iniciativas e da importância da sustentabilidade dentro da TCP”, afirma a supervisora de projetos ambientais da  TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, Katlyn Eliege dos Santos.

Brado Logística

Representando a Brado Logística, palestraram na PARCELOG, Angelo Mattioli, gerente de Inteligência de Mercado e Marketing, e Roney Maniçoba, gerente comercial do Corredor do Paraná e do Corredor Norte

Representando a Brado Logística, palestraram na PARCELOG, Angelo Mattioli, gerente de Inteligência de Mercado e Marketing, e Roney Maniçoba, gerente comercial do Corredor do Paraná e do Corredor Norte. “Para a gente é uma enorme satisfação participar do evento em que viemos compartilhar um pouco da história da Brado Logística e como a gente vem se adaptando ao novo normal, em especial por conta dos últimos anos que atravessamos uma pandemia. O Paraná possui uma importância estratégica na história da Brado. Começamos a operar logística multimodal em 2011 na região sul”, salienta Mattioli, salientando o protagonismo do Paraná na exportação e produção de frango e relevância na produção de madeira e celulose, sendo a Brado a maior operadora logística desses mercados. “Geramos também alguns valores para esse mercado, incluindo uma operação multimodal sustentável, mais segura em relação às estradas, acidentes e taxa de roubo”, completa. 

“Apresentamos os mercados que a gente atende, bem como os corredores, que nada mais são as conexões entre terminais e portos, o entre terminal e o terminal para mercado interno, quais os produtos que a gente trabalha e como funciona a operação da Brado, principalmente dentro do Paraná, abrangendo principalmente os mercados de aves, madeira e celulose. Então, a ideia é trazer uma visão que muitas vezes somente o empreendedor tem ao contratar a Brado, ampliando isso aos estudantes que estão entrando no mercado de trabalho”, ressalta Roney Maniçoba, gerente comercial da Brado.

Cattalini

Carlos Henrique Kszan, superintendente de Novos Negócios da Cattalini Terminais Marítimos, palestrou sobre a operação do maior terminal de granéis líquidos do Brasil

“Eu entendo que este evento é bastante importante, principalmente para a comunidade acadêmica, para trazê-los de forma mais próxima para a importância que o Porto de Paranaguá tem em toda a cadeia econômica do Paraná. Abordei a respeito do terminal da Cattalini, que opera granéis líquidos, trazendo ao público que nos assistiu a importância da empresa e de sua logística”, salienta Carlos Henrique Kszan, superintendente de Novos Negócios da Cattalini Terminais Marítimos, maior terminal de granéis líquidos do Brasil.

Kszan frisou a proximidade da Cattalini com a comunidade e o viés na sustentabilidade. “Uma grande preocupação da Cattalini é a melhor comunicação entre a empresa e a comunidade. Sabemos que a operação portuária algumas vezes traz algum transtorno à comunidade, movimento de caminhões, enfim, mas é importante que a comunidade saiba que o há por trás disso, onde trazemos riqueza econômica, geração de empregos, responsabilidade sócio-ambiental com muitas contrapartidas para com a comunidade”, afirma.

Marcon

“O evento foi uma oportunidade de mostrar o que acontece realmente na cadeia logística, principalmente, no nosso caso, que é a logística portuária”, ressalta Patrick Tavares, diretor-geral da Marcon

“O evento foi uma oportunidade de mostrar o que acontece realmente na cadeia logística, principalmente, no nosso caso, que é a logística portuária, desde a programação do recebimento de uma carga, atender o caminhão no armazém, envio ao Porto, toda a parte de burocracia com a Receita Federal, Porto e Ministério de Agricultura, até o momento em que a carga está dentro do navio livre, desembaraçada e entregue ao cliente. O que eu trouxe foi uma apresentação do grupo Marcon voltada aos acadêmicos”, ressalta o palestrante Patrick Tavares, diretor-geral da Marcon. 

Tavares reforçou a importância do Porto de Paranaguá para o  desenvolvimento do Paraná e do Brasil. “Que os acadêmicos que aqui estão possam crescer na cidade com um entendimento melhor do que é o mercado de logística portuária, que é um mercado muito amplo, envolvendo desde a parte tributária, logística, internacional, comercial e toda a parte de backoffice, que apesar de ser logística portuária nada mais é do que uma empresa”, afirma.

Galli Advogados

O advogado Gabriel Galli, do Escritório Galli Advogados e fundador do Instituto de Direito Ambiental, realizou palestra sobre licenciamento ambiental, infraestrutura e desenvolvimento

Gabriel Galli, advogado e professor acadêmico, sócio-fundador do Escritório Galli Advogados e fundador do Instituto de Direito Ambiental, realizou palestra sobre licenciamento ambiental, infraestrutura e desenvolvimento. “A ideia do evento é sensacional, de aproximação entre Porto, cidade e comunidade acadêmica, buscando demonstrar as possibilidades, tanto de negócios, de trabalho e de desenvolvimento tecnológico e de inovações. A minha palestra abordou infraestrutura e meio ambiente, mais especificamente ainda processos de licenciamentos ambientais de terminais retroportuários”, frisa.

“Sabemos que aqui em Paranaguá existe uma dificuldade muito grande. Processos de licenciamento que muitas vezes demoram 10, 12 anos, e eu venho com uma tentativa de desmistificar a ideia de que o problema são ambientalistas e ONGs, por exemplo. Trouxemos dados que comprovam que mais de 70% dos travamentos de processos de licenciamento ambiental decorrem de erros técnicos ou de equívocos na opção de modelo de licenciamento perante o órgão licenciador”, afirma Galli, ressaltando que o objetivo é contribuir “para que empreendedores e profissionais da área se atentem um pouco mais neste momento de licenciar sua atividade, deixando ela lícita e dentro das regras ambientais, evitando dores de cabeça como uma liminar de embargo ou mesmo uma autuação ambiental”, completa.

Pós-doutor Osvaldo Agripino, advogado e professor da Univali

Advogado Osvaldo Agripino, pós-Doutor em Regulação de Transportes e Portos, palestrou sobre a importância das agências reguladoras para a logística do Paraná

O advogado Osvaldo Agripino, pós-Doutor em Regulação de Transportes e Portos, palestrou sobre a importância das agências reguladoras para a logística do Paraná. Sendo Oficial de Náutica da Marinha Mercante e professor de Mestrado e Doutorado em Ciências Jurídicas da Univali, ele destacou sua relação próxima com Paranaguá desde que era piloto. “A infraestrutura marítima e portuária de Paranaguá e Antonina é uma das mais importantes do Brasil, do ponto de vista geográfico e econômico, com a economia do Paraná sendo uma das mais pujantes do Brasil com o agronegócio. Não há uma infraestrutura física sem infraestrutura intelectual, esse tipo de diálogo feito em uma instituição de ensino da região é importante para criar massa crítica aos estudantes e profissionais”, frisa.

“A minha palestra abordou a importância das agências reguladoras, que é uma forma do Estado intervir na economia, que já existe há mais de 100 anos em outros países, e que o Brasil adotou a partir dos anos 90 com a criação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 1996”, salienta Agripino, frisando a importância da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), criada em 2001, e com importância para o setor logístico e de infraestrutura do Brasil.

LOGCOMEX

CEO e fundador da LOGCOMEX, Helmuth Hofstatter, abordou em palestra a importância da tecnologia no contexto logístico global

Helmuth Hofstatter, CEO e fundador da LOGCOMEX, abordou em palestra a importância da tecnologia no contexto logístico global. “A LOGCOMEX é uma plataforma de visibilidade e inteligência para o comércio exterior, apoiando empresas na tomada de decisões. Falamos sobre novas tecnologias para o comércio exterior, sendo o evento muito importante para fomentar e reforçar a importância do ecossistema do setor no Paraná, apoiamos este tipo de iniciativa, principalmente junto aos estudantes, visto os novos desafios e muitas importantes que estão surgindo nessa área. A tecnologia e o comércio exterior andam em conjunto”, acrescenta.

Prefeitura

“É um evento muito importante, com participação de muitos jovens, ampliando o conhecimento de todos eles”, ressalta João Lozano, secretário municipal de Trabalho, Emprego e Assuntos Sindicais

“É um evento muito importante, com participação de muitos jovens, ampliando o conhecimento de todos eles. O primeiro dia foi excelente, trazendo diversos temas, como a Ferroeste, algo que não é sabido por muitas pessoas. Isso é importante, pela discussão da infraestrutura do Porto, para que todos entendam a demanda do comércio exterior dentro do Porto”, afirma o secretário municipal de Trabalho, Emprego e Assuntos Sindicais, João Antônio Lozano Baptista, representando a Prefeitura de Paranaguá. 

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