Feira de Páscoa da Inclusão é realizada em Paranaguá com participação da comunidade

Diversas pessoas que passaram pela Praça Almirante Tamandaré, em frente a Estação Ferroviária, em Paranaguá, na quarta-feira, 20, puderam conferir a Feira de Páscoa da Inclusão. O evento foi organizado pela Secretaria Municipal de Inclusão, em parceria com as secretarias de Comunicação e Cultura e Turismo.

O objetivo foi ofertar produtos artesanais, celebrar os talentos da cidade e a inclusão na comunidade. A secretária municipal de Inclusão, Camila Leite, disse que essa é a quarta edição da Feira da Inclusão. “O objetivo é dar oportunidade para as famílias de PCDs, uma oportunidade de oferecer seus produtos e contribuir em uma renda extra para a família”, afirmou Camila.

Diversos produtos foram oferecidos para o público, entre eles chocolates, bolos, artesanatos, salgados, vestuários, entre outros. “São produtos feitos pelas mães do Centro de Autismo, UFA (União de Famílias Pelo Autismo de Paranaguá), projeto da Escola Eva Cavani, mães de crianças com Síndrome de Down, entre outros participantes”, explicou Camila.

O grupo da Ação Páscoa Solidária estava no local para arrecadar caixas de bombom e realizar sorteio de brindes. Além disso, o cantor Aroldo Amer fez uma apresentação no período da tarde.

Divulgação e conscientização

A pedagoga e coordenadora do projeto “A Arte de Conhecer para Incluir”, na Escola Municipal Eva Cavani, Edilene Graciotto, levou os produtos confeccionados pelos alunos. “Toda a renda é convertida para os materiais que os estudantes utilizam e para atividades sociais, que eles adoram. Temos cerca de 31 alunos pela manhã e 26 à tarde. Na escola, eles fazem bordados, fuxicos, pinturas, eles amam confeccionar os produtos”, disse Edilene.

A empreendedora e mãe de um menino autista, Cibele Nagel, acompanha as atividades da área de educação e inclusão em Paranaguá desde a criação do Centro de Autismo. Hoje, ela faz bolos, doces, salgados e sanduíches naturais que foram comercializados na Feira de Páscoa. 

“Participo desde a primeira Feira da Inclusão e é ótimo, é a divulgação do nosso trabalho e eu dependo dessa renda para atender tudo que meu filho necessita hoje. Muitas mães precisam ser acolhidas, que seus filhos sejam incluídos na sociedade. A inclusão é linda no papel, mas na prática, não é assim. Hoje, sempre tudo que acontece relacionado à inclusão leva a mensagem da conscientização”, frisou Cibele.