A Apae Paranaguá realizará no dia 30 de agosto, sábado, uma edição do tradicional barreado, evento que une sabor, solidariedade e a força da comunidade em prol da instituição. A iniciativa é organizada em parceria com a empresa de refeições Doce Vida, responsável pelo preparo do prato típico paranaense.
Segundo a professora de Arte da Apae, Emeli Correia Acosta, o valor do convite é de R$ 70,00, servindo até duas pessoas. “É uma oportunidade incrível e deliciosa de reunir a família e garantir um almoço especial no sabadão”, destacou.
A venda dos bilhetes é realizada exclusivamente de forma antecipada. Eles podem ser adquiridos diretamente com funcionários da instituição ou pelo WhatsApp da Apae Paranaguá: (41) 3423-1032.
A retirada dos pedidos será feita apenas no formato de levar para a casa, já com embalagens prontas para consumo. O cardápio inclui o tradicional barreado, acompanhado de arroz, farinha e banana. “Tudo estará embalado certinho para que as pessoas possam saborear em família”, ressaltou Emeli.

Além de proporcionar uma experiência gastronômica, o Barreado da Apae tem um objetivo essencial: arrecadar recursos para as demandas do dia a dia da instituição.
“Esse é mais um evento que realizamos ao longo do ano para ajudar na manutenção da nossa escola. Contamos muito com o apoio da comunidade”, reforçou a professora.
A Apae convida toda a população de Paranaguá e região a participar do evento e contribuir com a causa. “No dia 30 de agosto, não percam esse delicioso barreado feito com carinho, em parceria com a Doce Vida Refeições. É sabor e solidariedade em um só prato”, concluiu Emeli Correia Acosta.
IDENTIDADE REGIONAL
O preparo tradicional do barreado surgiu a partir de uma receita culinária originária da região dos Açores, em Portugal, e que foi adaptada à realidade do litoral paranaense, com o uso de alimentos e temperos típicos da região. Tradicionalmente, ele era preparado como um prato festivo, servido em casamentos, batizados e aniversários, além de festas da comunidade e religiosas, de acordo com a documentação enviada ao Instituto. Era feito também nos mutirões de colheita das comunidades litorâneas.
O prato é feito à base de carne bovina, que é cozida por no mínimo oito horas em uma panela fechada com goma de farinha de mandioca. Após o cozimento, ela é servida já se desmanchando misturada com farinha de mandioca branca na forma de pirão, e servida com banana-da-terra. Tanto a farinha de mandioca quanto a banana que acompanham o prato são oriundos de produtores agrícolas da região.





