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1.º Simpósio de Neurodiversidade é realizado em Paranaguá

Encontro reuniu comunidade escolar para informar e ampliar o debate sobre TDAH, TEA, TOD e dislexia

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A Secretaria Municipal de Inclusão de Paranaguá realizou o 1.º Simpósio de Neurodiversidade, na segunda-feira, 29. O evento aconteceu no Teatro Rachel Costa com a presença de pedagogos, profissionais de saúde, professores e comunidade escolar. O objetivo foi o de ampliar o debate e o conhecimento sobre crianças e adolescentes neurodivergentes com diagnóstico de TEA (autismo), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), dislexia e TOD (Transtorno Desafiador Opositor).

Foram convidados a participar do evento toda a comunidade escolar, assim como pais e rede de apoio da criança e adolescente. A secretária municipal de Inclusão, Camila Leite, afirmou que o evento surgiu da necessidade das escolas de proporcionar mais inclusão entre as salas de aula e a família.

“A gente sabe que alguns temas ainda são difíceis de trabalhar em sala de aula e o Simpósio surgiu com a intenção de levar essas informações”, explicou a secretária de Inclusão, Camila Leite

“Ao invés de irmos em todas as escolas fazer palestras, levar informação e os temas, a gente resolveu reunir toda a comunidade escolar, tanto da rede pública, estadual e municipal, como da particular e filantrópicas. É um momento de inclusão, de informação e união para passar as informações sobre o que mais precisa, sobre o acolhimento para as famílias e crianças, adaptação curricular, que é o mais importante, e ampliar isso para as deficiências que mais precisam na sala de aula, que é a dislexia, o TDAH, TOD e TEA”, disse Camila. Os participantes receberão uma certificação de 8h.

Com a criação da Secretaria Municipal de Inclusão, as escolas particulares também podem receber suporte para atender crianças e adolescentes com diagnóstico. “No ano passado recebemos alguns pedidos de ajuda e atendemos algumas escolas. Por isso, esse é um momento importante para proporcionar isso para todos. A gente sabe que alguns temas ainda são difíceis de trabalhar em sala de aula, as professoras têm dificuldade e o Simpósio surgiu com a intenção de levar essas informações”, frisou Camila.

Evento foi aberto para representantes de escolas públicas, particulares e filantrópicas

Palestras

O encontro foi aberto com a palestra da neuropsicóloga Caroline Chiarelli, com o tema “TDAH, possibilidades e desafios”. Na sequência, a terapeuta ocupacional, Andressa March, falou sobre o TOD (Transtorno Desafiador Opositor); e a doutoranda em processos psicológicos em contexto educacional, Vivian de Oliveira, abordou sobre a dislexia em salas de aula e as práticas de ensino.

O encontro foi aberto com a palestra da neuropsicóloga Caroline Chiarelli, com o tema “TDAH, possibilidades e desafios”

No período da tarde, os participantes acompanharam a palestra da psicóloga Semine Samaha com o tema “Relação Escola e Família da Criança Autista”; e da mestre em educação especial, Paula Stopa, que falou sobre ensino colaborativo. O evento foi finalizado pelo presidente da Onda Autismo, o pedagogo Fábio Cordeiro, escritor, criador do Projeto Empresa Amiga da Pessoa Autista, ministra cursos e coordena projetos de inclusão, é autista e pai de um adolescente autista.

“O Fábio é autista e traz toda a vivência dele como aluno, profissional, as dificuldades que ele encontrou na escola, os suportes que ele teve e o que conseguiu para ter excelência na vida educacional”, afirmou Camila.

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