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Empreendedorismo

Mercado imobiliário: empreendedora relata início no ramo e a busca pela consolidação do negócio

Há dois anos, Lucia Gimenez abriu O Portho Negócios Imobiliários, em Paranaguá

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A corretora de imóveis Lucia Gimenez atua em Paranaguá e atende os municípios do litoral do Paraná e de Santa Catarina. O foco está nas áreas industriais, na qual pretende ser referência com o crescimento da empresa O Portho Negócios Imobiliários. Do ramo da advocacia para a corretagem imobiliária, Lucia afirma que a empresa veio para ficar na região, contou sobre seus desafios enquanto empreendedora e a satisfação em atender os clientes.

“Trabalhei por oito anos em escritório de advocacia e começamos a fazer divórcio, inventário, e o mercado imobiliário acabou sendo uma consequência. Quando um casal se separava, tinha que vender o imóvel, e eu via que fazer isso era melhor do que advogar”, relatou Lucia sobre a mudança de área.

Com o interesse despertado pelo ramo imobiliário, ela foi atrás de cursos para se especializar e já começou a trabalhar em uma empresa em Balneário Camboriú, onde residia na época. “Nisso veio a pandemia e ninguém abria as portas para ninguém. Retornamos a Paranaguá na nossa casa, ficamos uns três meses sem saber o que fazer e resolvi voltar para o mercado imobiliário”, contou.

Foi assim que, em maio de 2021, nasceu O Portho Negócios Imobiliários, em Paranaguá. “Estamos conquistando o mercado, fazendo um bom trabalho, começando a ser reconhecido, tem muito corretor, mas isso acontece em toda profissão. A gente se destaca pela qualidade do atendimento e do trabalho profissional que a gente desenvolve e entrega ao cliente”, disse Lucia.

A empreendedora viu no novo ofício a possibilidade de ajudar a concretizar sonhos

Segundo ela, o desafio de empreender está em conciliar as funções de gestora de equipe, corretora e empresária. “Estar na posição de líder é desafiador, porque tem que motivar a equipe, ser exemplo e ter que cobrar, o que é muito difícil. Prefiro sentar e conversar”, observou Lucia. A equipe da Portho hoje é composta por cinco colaboradores.

Para Lucia, a mulher empreendedora precisa provar todo o tempo que é capaz. “O homem não tem essa dificuldade, quando colocamos uma corretora e um corretor, parece que a credibilidade do homem é sempre maior. Só que isso vem mudando, a mulher tem mais tato e habilidade na negociação. Também temos que ter jogo de cintura para lidar com assédio, para impor respeito”, afirmou Lucia.

Realização

A mudança de ramo não foi à toa. A empreendedora viu no novo ofício a possibilidade de ajudar a concretizar sonhos. “Tem pessoas que têm muitos imóveis e seja somente mais um investimento para ela. Mas, quando a gente realiza o sonho de um cliente, quando é o primeiro imóvel da família, que já tinha passado por outra imobiliária e não teve sucesso na compra, conseguimos fechar a venda e dar essa notícia e ela chorar e te agradecer, é muito satisfatório. Claro que a comissão é importante, mas isso me mostra que estou fazendo o certo, que é essa profissão que quero para minha vida. Lidamos com pessoas, para resolver seus problemas”, declarou Lucia.

Futuro da empresa

Embora haja muitos desafios, Lucia disse que a empresa surgiu para se consolidar em Paranaguá. “A Portho veio para ficar, desistir não é uma palavra do meu vocabulário. Eu vejo a empresa consolidada no futuro, um nome forte, que passa credibilidade ao meu cliente.  A Portho é para todo cliente de boa fé e que queira fazer um bom negócio. Se passar disso, não vamos fazer. A gente batalha para fazer o melhor negócio. A única coisa que a gente deixa é nossa honra e credibilidade. São coisas que a gente não compra, se conquista e não é do dia para a noite”, enfatizou a empreendedora.

Concorrência

A região do litoral do Paraná e Santa Catarina tem muitos corretores de imóveis, no entanto, a empreendedora acredita que o caminho não é ver os colegas de profissão como concorrentes. “Não vejo os outros corretores como concorrentes, eu acho que tem mercado para todo mundo. O outro corretor pode ser meu parceiro, essa semana fechamos duas vendas em parceria. Mas, nem todo mundo tem essa visão e o corretor que não fizer isso vai ficar fora do mercado. Essa competição já passou, há formas diferentes de trabalhar, todos querem a mesma coisa: fechar a venda”, concluiu Lucia.

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