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Educação

Oito escolas no litoral paranaense podem se tornar cívico-militares

Mudança ocorrerá mediante consulta pública, a qual encerra na quarta-feira, 28

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Nesta semana, o Governo do Estado do Paraná anunciou que algumas escolas poderão ser transformadas em colégios cívico-militares. Mas, para isso acontecer, é necessário que a comunidade escolar manifeste sua vontade em um referendo que acontece até hoje, quarta-feira, 28, nas unidades selecionadas. No litoral do Estado, oito escolas podem passar por essa alteração já no próximo ano.

O programa estadual será implementado em 215 colégios estaduais de 117 municípios de todas as regiões do Estado. O investimento direcionado a cerca de 129 mil alunos será de cerca de R$ 80 milhões. Segundo o Governo do Paraná, este é o maior projeto do País na área.

Programa estadual será implementado em 215 colégios estaduais de 117 municípios de todas as regiões do Estado (Foto: AEN)

A chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE), Clarice Ubessi, afirmou que o programa tem chances de ser implantado em cinco municípios. Guaraqueçaba e Morretes não tiveram escolas incluídas no programa.

As oito escolas selecionadas pela Secretaria de Educação e do Esporte na região foram: Colégio Estadual Moysés Lupion (Antonina); Colégio Estadual 29 de Abril (Guaratuba); Escola Estadual Professora Abigail dos Santos Correa (Matinhos); Colégio Estadual Dídio Augusto de Camargo Viana, Escola Estadual Faria Sobrinho, Colégio Estadual Prof. Zilah dos Santos Batista e Colégio Estadual Helena Viana Sundin (Paranaguá); e Colégio Estadual Hélio Antônio de Souza (Pontal do Paraná).

“Essas oito escolas passam agora por uma consulta pública. Os pais devem ir até a escola e votar se gostariam que a escola se tornasse cívico-militar ou não. A determinação é da comunidade escolar. Nós precisamos da votação de 50% mais um dos pais, e dessa quantidade temos a maioria simples votante, que vai determinar pelo sim ou não para a aprovação das escolas nesse formato”, explicou a chefe do NRE, Clarice Ubessi.

A mudança só ocorrerá se houver essa manifestação positiva dos pais. “Caso não tenha essa votação, se não tiver quórum, a escola não será transformada em cívico-militar. Seria importante se a gente conseguisse ao menos uma escola por município, pois dessa forma os pais poderiam optar por colocar o filho em uma escola convencional ou na cívico militar. A gente pede para os pais fazerem a sua opção”, avaliou Clarice.

Caso aprovadas pela comunidade escolar, as escolas mencionadas já poderão se tornar cívico-militares no próximo ano letivo. “A mudança vale já para o ano que vem para as escolas que forem aprovadas. Tanto os diretores civis, quanto os militares, assumem no dia 4 de janeiro”, ressaltou Clarice.

Comunidade escolar do Colégio Estadual Dídio Augusto de Camargo Viana também pode manifestar seu interesse pelo programa cívico-militar

Como e quando participar?

Fazem parte da comunidade escolar professores, funcionários, pais de alunos matriculados na instituição e os alunos com idade acima de 18 anos. Esse público deve se dirigir à unidade escolar, até a quarta-feira, 28, das 8h às 20h.

É preciso levar um documento pessoal para votar e pais ou responsáveis votam de acordo com o número de matriculados sob sua tutela na escola, ou seja, uma mãe com três filhos pode votar até três vezes. É recomendável que cada pessoa leve sua própria caneta para registrar a assinatura.

O resultado de todas as consultas realizadas no Paraná deve sair na quinta-feira, 29.

Seleção das escolas

Segundo a Secretaria de Educação e do Esporte do Paraná (Seed), as unidades do programa de colégios cívico-militares foram selecionadas em municípios dos 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs) com mais de dez mil habitantes e que tenham ao menos duas escolas estaduais na área urbana.

Além disso, a seleção se deu devido a algumas características como alto índice de vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e escolas que não ofertem ensino noturno. “Esses critérios foram delimitados na lei estadual para que pais e mães possam escolher o modelo educacional que desejam para o filho”, destacou a Seed.

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