O Instituto Federal do Paraná (IFPR), campus Paranaguá, esteve entre os dias 20 a 24 de março participando oficialmente da 21.ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) – 2023, com a presença da aluna do curso técnico em Meio Ambiente, Gabrielly Maia, e os professores Allan Krelling e Fernanda Possatto. O projeto apresentado na feira pelo IFPR foi o NOIVA (Novo Objeto de Investigação Ambiental), que obteve três premiações na Febrace por meio da iniciativa que é uma rede para coleta de microplástico no mar com baixo custo, algo que foi testado com sucesso no litoral do Paraná.
O projeto obteve o primeiro lugar na categoria “The 2023 Regional Ricoh Sustainable Development Award (RICOH Americas Corporation) – FEBRACE 2023”, a segunda colocação no “Prêmio Manual do Mundo” e terceiro lugar geral na categoria “Ciências Biológicas – Prêmio Febrace”. “O NOIVA foi desenvolvida pelo Laboratório de Conservação e Manejo (LACONS) em conjunto com os alunos do curso técnico em meio ambiente Gabrielly Rodrigues Anhaia Maia, Hugo Cawan do Rosário Julião e Maria Luiza de Freitas Silva, sob a orientação dos docentes Allan Paul Krelling e Fernanda Eria Possatto. O projeto teve o apoio do Instituto Federal do Paraná, Campus Paranaguá, PROEPPI e da Associação MarBrasil através do Programa REBIMAR”, detalha o IFPR.
“O NOIVA é uma rede para coleta de microplástico no mar com baixo custo, que já foi testada em várias coletas no litoral paranaense. A investigação do microplástico no mar é custosa e os equipamentos necessários para esta finalidade são caros, existindo ainda muitas lacunas sobre os impactos do microplástico e sua dispersão. Por isso, é importante viabilizar que a ciência cidadã contribua com o monitoramento de microplástico nos mares, e a NOIVA tem trazido uma grande contribuição nesse sentido”, afirma a assessoria.
Importância do projeto
Segundo o IFPR, a feira é um programa de talentos nas áreas de abrangência, estimulando inovação, empreendedorismo, cultura científica e saber investigativo, junto a jovens e educadores da educação básica e técnica em todo o País, incluindo o litoral do Paraná. De acordo com Gabrielly Maia, aluna do IFPR, a ciência cidadã e o projeto em questão contribuem com o monitoramento de microplásticos nos mares e uma visão sustentável para a região. “Ter desenvolvido um equipamento no IFPR, contribui para que seja alinhado o que aprendemos no decorrer do curso, desde a parte técnica até a prática, e também na produção e divulgação científica. Isso é muito importante para que outros alunos tenham interesse e motivação em participar ativamente”, explica a aluna.
Com informações do IFPR Campus Paranaguá