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Educação

Evento “Unespar e Sociedade” expõe projetos de pesquisa e extensão na Praça dos Leões

Moradores puderam conhecer mais sobre as iniciativas que nasceram no campus de Paranaguá

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Unespar e Sociedade

Na sexta-feira, 20, a Unespar campus Paranaguá realizou a primeira edição do evento “Unespar e Sociedade”, na Praça Eufrásio Corrêa, a Praça dos Leões. Trata-se de um encontro para divulgar as ações de pesquisa, de extensão e de cultura que ocorrem na universidade. Essa foi uma oportunidade de a sociedade conhecer alguns dos projetos realizados em diversos cursos de graduação.

A chefe da divisão de extensão e cultura do campus Paranaguá, Daniela Zimmermann Machado, disse que ação ocorre também em outras cidades que possuem campus da Unespar. 

“A proposta é aproximar a universidade da sociedade onde estamos inseridos. Trouxemos uma série de projetos de extensão para divulgar para a sociedade para que eles conheçam e possam também participar. Temos cursos preparatórios, são várias ações que os alunos estão desenvolvendo e que nasceram na universidade para a comunidade”, disse Daniela.

Segundo ela, essa foi a primeira ação do “Unespar e Sociedade”. Também foi uma oportunidade para estudantes conhecerem os cursos de graduação oferecidos na Unespar campus Paranaguá. “Muitas pessoas não têm conhecimento da Unespar aqui na cidade, que é pública e gratuita. É uma oportunidade de os estudantes conhecerem e dos nossos alunos falarem sobre as pesquisas deles e o que estão desenvolvendo na universidade”, declarou Daniela.

“A proposta é aproximar a universidade da sociedade onde estamos inseridos”, disse a chefe da divisão de extensão e cultura do campus Paranaguá, Daniela Zimmermann Machado

Programa Couro de Peixe

Um dos projetos apresentados no evento “Unespar e Sociedade” foi o Programa Couro de Peixe, que nasceu em 2007. No ano seguinte, já foi aberto um curtume comunitário em Pontal do Paraná. Hoje, já foram firmadas diversas parcerias.

“Nós compramos dos filetadores do Mercado do Peixe em Paranaguá, as peles que seriam jogadas no lixo a gente compra por quilo, nós congelamos e levamos para o curtume. Desenvolvemos um processo para curtir essas peles. Ensinamos as mulheres a fazerem artesanatos com essas peles, vendemos o couro e também o artesanato para gerar renda para cada uma delas”, afirmou a professora do curso de Biologia, Kátia Kalko Schwarz.

 A professora Kátia Kalko Schwarz falou sobre o Programa Couro de Peixe, que nasceu em 2007 na universidade

Hoje, 17 mulheres fazem parte da iniciativa criada a partir da universidade, além de outras 32 famílias que são beneficiadas com o programa. “O material é muito valorizado, vendemos agora para uma estilista que lançou uma coleção de bolsa, teve uma arquiteta que ganhou um prêmio paranaense com abajur feito com couro de robalo do litoral, além de uma loja de móveis que tem utilizado o material”, contou Kátia.

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