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Educação

Comitê de planejamento da volta às aulas pós-pandemia realiza primeira reunião

Grupo trabalha como força-tarefa para a retomada das aulas presenciais, após a pandemia

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O Comitê de Planejamento de Retorno às Aulas Pós-Pandemia realizou na tarde da última quarta-feira, 1, a primeira reunião. Participaram o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, e o diretor-geral da Secretaria, Nestor Werner Júnior; o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder, e o diretor-geral, Gláucio Dias, e o secretário de Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge.

O grupo inclui todos os setores representativos da educação no Estado, tanto da rede pública quanto particular, e das secretarias estaduais da Educação, Saúde, Planejamento e Casa Civil. Nesse primeiro encontro, a discussão foi feita com representantes do governo estadual que avaliaram o cenário atual da pandemia.

A intenção é fazer avaliações periódicas do avanço da Covid-19 com infectologistas da Secretaria de Saúde. Com base nessas avaliações, o Comitê vai decidir quando será possível retornar as aulas. Por enquanto, não houve definição de data. Mas algumas medidas serão consideradas imprescindíveis no retorno às aulas, como a disposição fácil do álcool em gel e máscaras nas salas de aula.

“Ainda não há uma definição sobre a data de retorno das aulas presenciais no Estado, mas estamos trabalhando como uma força-tarefa com as demais secretariais para que em um futuro próximo, possamos autorizar a retomada das aulas”, disse o secretário Beto Preto.

Segundo ele, a participação da Secretaria da Saúde neste Comitê é importante para instrução das demais pastas. “É essencial que a Saúde esteja presente quando discutimos novas medidas pós-pandemia, seja para instruir ou analisar as tomadas de decisões”, comentou.

ADEQUAÇÃO

Todo o processo de retomada vai exigir adequação das escolas. No caso das estaduais, além da adaptação ao novo formato, também será preciso atender um número maior de alunos do que o previsto para este ano, com impacto direto no custeio. Apenas durante o período da pandemia, 8.523 alunos migraram do ensino particular para o público.

“Se de fato esses alunos permanecerem no ensino público após a pandemia, vamos ter que fazer um novo redimensionamento de salas de aula, professores, funcionários e, claro, do orçamento da educação”, diz o chefe da Casa Civil, Guto Silva.

Guto Silva reforçou que a definição de data de retorno às aulas dependerá da curva de transmissão do vírus no Estado. “As próximas semanas serão bastante críticas, os números estão subindo e a recomendação é de muito cuidado. No momento adequado o Governo anunciará a data de volta às aulas”, destaca.

COMITÊ

Também integram o grupo, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP Sindicato), Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe/PR), Sindicato dos Professores no Estado do Paraná (Sinpropar) e secretários municipais de educação.

O secretário da Educação, Renato Feder, afirmou que o governador Ratinho Júnior orientou a criar diversos cenários de retorno, pensando tanto o ensino público como o particular. “A sociedade está insegura em mandar os filhos de volta às aulas. Por isso, nada será feito de forma açodada. Estamos preocupados com a saúde e a segurança das famílias paranaenses e também dos profissionais da Educação” disse Feder.

Feder assegura que todas as partes envolvidas na cadeia educacional do Paraná serão ouvidas antes de definir uma data de retorno. “Essa decisão precisa ser aprovada pelos integrantes do Comitê, o que vai garantir o comprometimento de todos e um retorno seguro”, disse.

Fonte: AENPR

Foto: Sesa

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