Educação

11.º Fórum Diocesano Leão XIII propõe discussão de políticas públicas a Paranaguá

Durante três dias do evento será debatido o tema: “Paranaguá: Conhecer e amar!” 

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Com o tema: “Paranaguá: Conhecer e amar!”, foi realizada na noite de segunda-feira, 20, a abertura da 11.ª edição do Fórum Diocesano Leão XIII. 
O evento é uma promoção da Diocese de Paranaguá e organizado pelo Colégio Leão XIII, sendo aberto ao público. 
Com a duração de três dias, o evento conta com a presença de autoridades políticas e religiosas, professores, alunos, pais, comunidade escolar e sociedade, em geral, e acontece até quarta-feira, 22, no Teatro Rachel Costa. A programação está inserida no calendário oficial de Paranaguá.

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Bispo Diocesano de Paranaguá, Dom Edmar Peron, participa das três noites do fórum

Na abertura do evento foi realizada a apresentação do Coral Asa Branca, o qual contou com a participação do grupo de fandango formado por alunos do Colégio Diocesano Leão XIII. Também foi realizada a apresentação de uma poesia declamada pela escritora e poetisa Luci Tavares. 

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Apresentação do Coral Asa Branca com participação do grupo de fandando formado por alunos do colégio Diocesano Leão XIII

 

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Bispo de Paranaguá, Dom Edmar Peron, diretor pedagógico do Colégio Diocesano Leão XIII, padre Eliel Venâncio e vice-diretor do Colégio Diocesano Leão XIII, Alessandro Staniscia

Na formação da mesa de debates, participaram o bispo de Paranaguá, Dom Edmar Peron, o diretor pedagógico do Colégio Diocesano Leão XIII, padre Eliel de Oliveira Venâncio, os professores Wistuba Júnior e Eduardo Vedor, que dissertaram por 20 minutos sobre o tema “Paranaguá: uma releitura crítica da nossa história” e o custo social e ambiental do desenvolvimento acelerado. Também esteve presente o vice-prefeito Arnaldo Maranhão. Na sequência foi realizado o debate. 
Na segunda noite do fórum, o tema abordado foi “Paranaguá: Uma Cidade no caminho do Porto”, tendo como palestrante a professora mestre Priscila Onório Figueira. 
O bispo de Paranaguá, Dom Edmar Peron, destaca que o fórum tem a característica de buscar o equilíbrio entre as demandas apresentadas durante o evento. “O fórum tem trazido esta característica de procurar unir reflexão acadêmica com a situação da cidade e, mais uma vez, a gente conseguiu com o empenho de um grupo bem numeroso do Colégio Leão XIII, realizar esse bom equilíbrio entre o fórum e a realidade do cidadão e da cidadã de Paranaguá”, destacou Dom Edmar Peron. 
O diretor pedagógico do Colégio Diocesano Leão XIII, padre Eliel de Oliveira Venâncio, destaca que o evento sempre está ligado à Campanha da Fraternidade da CNBB, que neste ano, aborda as políticas públicas. “O nosso fórum é um momento onde nós queremos contribuir com a nossa cidade. Tem sua raiz na Campanha da Fraternidade, e então bebe da sua fonte para olhar a cidade de Paranaguá, como o município do nosso País, porque a campanha visa a olhar para o Brasil, e aqui enxergamos uma situação do nosso povo vivendo neste ano e a gente quer dar uma contribuição”, destaca padre Eliel, enfatizando que dentro do tema da Campanha da Fraternidade que fala de políticas públicas busca-se olhar a cidade e apresentar a sua história. “Com isso buscamos apresentar essa rica história, em tantos valores, artes, educação ao mesmo tempo fazer uma reflexão do nosso Porto de Paranaguá em meio a nossa cidade e apresentar propostas à luz da Campanha da Fraternidade para o futuro da nossa cidade”, enfatiza padre Eliel. 
O vice-diretor do Colégio Diocesano Leão XIII, Alessandro Pires Staniscia, faz uma avaliação dos primeiros dias do evento, e reiterou o agradecimento à imprensa parnanguara na divulgação do evento.  “A sensação é de muita alegria e principalmente do cívico dever cumprido. O fórum tem por oferecer um bom debate para a comunidade de Paranaguá. Na primeira noite tivermos uma leitura crítica da nossa história, procurando através dos caminhos da nossa história no presente, reconhecer no passado como se consolidou e como se formou o povo e a gente de Paranaguá, e com essas informações buscar explicações para algumas dificuldades que vivemos hoje na nossa comunidade. Tivemos também apresentação do tema que é importante a Paranaguá, a história da ocupação fundiária da cidade com especialista na área, que teve como tema esse trabalho de mestrado e doutorado e trazendo também a seguinte indagação: como é possível em Paranaguá aliar desenvolvimento com sustentabilidade? Por que outros municípios conseguem promover o desenvolvimento aliando a sustentabilidade até quando nós vamos ser penalizados e não premiados por preservar o nosso meio ambiente? Na segunda noite tivemos um debate riquíssimo sobre atividade portuária que é muito rica em Paranaguá em todos os sentidos, mas de que forma podemos realizar a sua relação com a cidade, pois outras cidades no Brasil e do mundo recebem contrapartidas mais generosas do que Paranaguá recebe”, destaca Staniscia.

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Na noite da abertura foi realizada uma releitura crítica da história de Paranaguá e o custo social e ambiental do desenvolvimento acelerado

O professor Cesar Tagliari, coordenador geral do fórum, faz uma avaliação positiva das apresentações. “Os palestrantes que vieram são altamente qualificados, como o professor Wistuba, professor da casa, trabalha na Unespar Paranaguá, e nos dá uma aula de história, fazendo uma análise crítica, e o professor Eduardo Vedor, doutor em Geografia da Universidade Federal do Paraná, com trabalhos na área de territorialidade, de desenvolvimento sustentável. Então tivemos uma primeira noite muito enriquecedora. Tivemos a felicidade de contarmos com um grande público. Também dentro das atividades realizadas, as apresentações culturais estão sendo riquíssimas, associadas com as apresentações do colégio tivemos a apresentação do Coral Asa Branca, do fandango coreografado pelo Júnior e coordenado pela professora Renata, um resgate das nossas raízes e valorização da nossa cultura”, destaca o coordenador. 
Hoje, 22, fechando com chave de ouro, o tema será “Que cidade queremos para o futuro?”, com os professores Padre Vilmar Serighelli e Janete Lodi. Durante os três dias do evento, além dos temas tratados com palestras e debates, também acontecem apresentações culturais.
 

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