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Editorial

Setembro Azul: uma reflexão sobre os direitos da comunidade surda

Em especial, neste mês, é preciso destacar a busca pela inclusão dos surdos na sociedade e, principalmente, nas escolas

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Nessa semana, foi comemorado o Dia Nacional dos Surdos. Durante esse mês, algumas ações fortalecem a luta da comunidade surda pela busca dos seus direitos por meio da campanha “Setembro Azul”. O objetivo, assim como de outras mobilizações que escolhem um mês específico para ampliar a discussão, é propor a reflexão sobre determinados temas.

A cor azul simboliza a resistência da comunidade surda e remete à Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas identificavam todas as pessoas com deficiência com uma faixa azul no braço.

Em especial, neste mês, é preciso destacar a busca pela inclusão dos surdos na sociedade e, principalmente, nas escolas. No Brasil, a partir de 2002, com a Lei nº 10.436, este público alcançou um avanço importante, o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão. Estima-se que 3,2% da população do País seja surda, são mais de 5 milhões de brasileiros. A legislação também responsabiliza hoje o poder público e as entidades privadas a proverem as Libras para estudantes e universitários surdos, desde a Educação Básica até o Ensino Superior.

E para levar esse direito à população surda, eles contam com o tradutor/intérprete de Libras. Em Paranaguá, a Gisele Cuch é uma das professoras que se dedicam à inclusão dos surdos no município. Nesta edição da Folha do Litoral News, ela contou um pouco sobre o seu trabalho e de ser uma ponte para o diálogo entre pessoas surdas e pessoas ouvintes.

Vale a reflexão neste mês para que a comunidade surda se sinta cada vez mais capaz, ganhe representatividade e conquiste o seu espaço. E isso é possível através do acesso à informação e à educação, seja nas escolas, nas universidades e onde mais desejarem estar.

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