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Editorial

Responsabilidade coletiva no final de ano para controle da pandemia

Mais do que um viés de punição, o toque de recolher procura despertar em toda a população de forma pedagógica um senso de responsabilidade coletiva para o controle do Coronavírus.

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Diariamente, equipes da prefeitura e do Governo do Estado estão atuando nas ruas da cidade para garantir o cumprimento do toque de recolher das 23h às 5h, bem como para prevenir e combater aglomerações, venda de bebidas alcoólicas e outras irregularidades que acabam por contribuir diretamente para que a pandemia da Covid-19 siga crescendo no litoral.  Entretanto, mais do que um viés de punição, o toque de recolher procura despertar em toda a população de forma pedagógica um senso de responsabilidade coletiva para o controle do Coronavírus.

Torna-se desgastante falar que, enquanto a vacina não chega, as únicas formas de controle da pandemia são o distanciamento social, uso de máscara e higiene. Porém, mesmo com isso sendo divulgado incessantemente pela Folha do Litoral News e todos os veículos de imprensa do mundo, parte da população prefere não ouvir e não respeitar as orientações. O desrespeito é visível, basta você ir às ruas e ver pessoas sem máscara e aglomerações desnecessárias, independente do toque de recolher. 

As equipes de fiscalização não são onipresentes em toda a extensão territorial de Paranaguá, portanto, não se pode jogar a culpa no Poder Público do momento sanitário crítico que vivemos, enquanto quem aponta o dedo está desrespeitando os decretos vigentes. A pandemia não é um jogo para ver quem está mais errado. 

A Folha do Litoral News divulga desde março notícias continuamente sobre a Covid-19, inclusive durante o período eleitoral aprofundou o alerta quanto às medidas de prevenção nas campanhas eleitorais e no dia da votação, tudo isso em parceria com a Justiça Eleitoral. E agora, com a chegada do verão e das festas de final de ano, intensificamos esta verdadeira utilidade pública de alertar diariamente de que o Coronavírus está longe de ser vencido em Paranaguá e no litoral.

O momento é de não aglomerar, respeitar os decretos vigentes e as medidas sanitárias. A vacina está chegando, mas enquanto isso não ocorre, devemos dar o “último gás”. Sim, é um sacrifício passar o Natal e Réveillon longe dos familiares e amigos, entretanto, pior do que isso, é vê-los em um curto espaço de tempo em hospitais ou cemitérios. Isso já está acontecendo diariamente em Paranaguá e no litoral com diversas famílias. 

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