A pandemia de Covid-19 completou dois anos na sexta-feira, 11. A variante Ômicron levou a um recorde de casos da doença e, agora, com a queda dos registros da variante e com o avanço da vacinação, pode haver um bloqueio do Coronavírus. Essa é a perspectiva de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a notícia que a população aguarda por tanto tempo.
A não obrigatoriedade do uso de máscaras por alguns Estados já é um sinal de que o cenário está melhorando. No Paraná, o Governo do Estado propôs a revogação da lei que obriga o uso do acessório de proteção enquanto perdurar o estado de calamidade pública.
Embora seja uma fase mais otimista com a redução das mortes diárias no País causadas pela doença, assim como a ocupação de leitos, ainda não se pode afirmar que a pandemia acabou. É preciso cautela para divulgar tais informações pois pode causar um efeito prejudicial para este controle que os pesquisadores aguardam.
O mais importante a ser salientado agora é o incentivo à vacinação. Tomar todas as doses recomendadas é essencial para não frustrar a expectativa de melhora. Os municípios do litoral seguem com as mobilizações e forças-tarefa para ampliar a cobertura vacinal de crianças, dentro da faixa etária prevista, adolescentes, adultos e idosos. Os imunizantes disponíveis já se mostraram eficazes e não restam dúvidas quanto a sua necessidade e urgência nesse momento.
Após dois anos de pandemia, de notícias tristes e perdas devastadoras, ter a notícia de que o vírus pode ser bloqueado acende a esperança de que possa haver um fim para esse problema. Que a ciência seja novamente capaz de livrar a humanidade de um problema tão grande na saúde pública para que a Covid-19 não faça mais vítimas.