O Paraná e o litoral se viram imersos na pandemia do novo Coronavírus em março de 2020, mês em que praticamente iniciavam as aulas nas escolas públicas e privadas. Imediatamente, a necessária suspensão das aulas ocorreu por determinação do Governo do Estado e prefeituras. Educadores, estudantes, familiares e sociedade se deram conta de que este ano seria atípico e desafiador em todos os setores, entre eles a educação.
Nessa esfera, a evolução tecnológica concedeu uma forma de reduzir os prejuízos educacionais com as ferramentas on-line para que professores pudessem dar aula aos seus alunos. Logicamente que o uso da Internet não é universalizado, vivemos em um País desigual socialmente, há crianças sem Internet (ou nem mesmo luz) em suas casas, nesse sentido cabe ao Poder Público criar ferramentas para “driblar” as dificuldades, uma delas é o repasse de atividades escolares por meio da merenda escolar entregue às famílias de baixa renda.
Apesar da aula presencial ser insubstituível, com investimento em educação e nas escolas sendo uma prioridade constitucional para que o Brasil evolua, as aulas on-line estão sendo uma forma de redução de danos e continuidade do ano letivo. Os professores, guerreiros como sempre, bem como alunos e pais, tiveram que se reinventar para que as residências se tornassem também salas de aula.
Um exemplo local de sucesso é o Instituto Estadual de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha que está conseguindo alcançar 70% dos alunos nas aulas on-line. Direção, equipe pedagógica, professores e alunos superaram muitos desafios para mostrar que a educação persevera em tempos de Coronavírus.