Nesta semana, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) realizou uma reunião do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue para discutir novas ações de mobilização e vigilância. O motivo são os crescentes casos da doença observados nas últimas semanas em todo o Estado.
O Paraná está na terceira colocação entre os Estados com o maior número de casos graves de dengue. Apenas Goiás (2.972) e São Paulo (1.359) ultrapassam esse número, e por isso a importância de intensificar as ações e conscientizar a população para a necessidade de prevenção. No litoral, 102 novos casos foram registrados somente na última semana do mês de maio, além de outros 356 em investigação.
Os casos da doença contrariam o que as pessoas normalmente esperam nesta época do ano, na qual as enfermidades mais registradas são de gripes e resfriados. O mosquito transmissor, o Aedes aegypti parece ter se adaptado a todas as condições climáticas, fazendo com que a infestação seja percebida não só no verão. Com isso, há um aumento de pessoas doentes que precisam procurar atendimento médico. Além das infecções respiratórias e dengue, vale lembrar que ainda são registrados casos de Covid-19.
Por isso, as medidas para evitar a dengue são ainda mais necessárias neste momento, em que se registra o aumento de casos e que as chuvas têm sido contínuas na região. Desta forma, aqueles objetos que são descartados nas ruas e nos terrenos de forma inconsciente e desrespeitosa podem se tornar facilmente um criadouro do mosquito.
O combate a dengue começa com a responsabilidade de cada cidadão em cuidar dos locais em casa que possam acumular água e também com o cuidado com o meio ambiente. São medidas conhecidas por todos, no entanto, infelizmente, ainda pouco praticada.