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Editorial

Medidas de combate à dengue devem ser permanentes

No Estado, a doença avança em vários municípios, assim como nos da região litorânea, que saltaram de 159 casos para 265

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O Paraná ainda vive sob a ameaça da dengue e no litoral não é diferente. No Estado, a doença avança em vários municípios, assim como nos da região litorânea, que saltaram de 159 casos para 265, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Nesta edição, a Folha do Litoral News traz os dados do litoral com o quantitativo dos casos por município, além de informações importantes da 1.ª Regional de Saúde, que esclareceu sobre a utilização do fumacê na região.

Apesar de já muito utilizada, a estratégia do fumacê não foi apontada como a melhor ação a ser realizada no momento. O principal agora é remover os criadouros do mosquito, os objetos que acumulam água e contribuem para a proliferação do mosquito transmissor da doença. Medida esta muito conhecida há anos pela população, mas ainda não aplicada no dia a dia, haja visto que o problema de saúde pública permanece e ainda vitima pessoas. Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em meados do ano passado, foram computados 11.102 casos confirmados e 11 mortes no Paraná.

Nesta semana, a Prefeitura de Paranaguá, município onde há mais incidência da doença, inicia mutirões para mobilizar a comunidade para a retirada de lixo e entulhos armazenados nos quintais e terrenos, a fim de barrar o avanço da dengue. A situação preocupa as secretarias de saúde, que veem o número de doentes aumentar e começa a registrar filas nas unidades básicas com pessoas que apresentam sintomas típicos da enfermidade. Mas, ainda que mais esforços sejam aplicados no combate à dengue, os resultados não aparecerão se não houver a parceria da população. O combate e a prevenção da dengue deve ser permanente e depende da união de esforços de toda a sociedade.

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