Graças à democracia, em 2022 os cidadãos poderão escolher os representantes na esfera estadual e nacional. A votação é para deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente. Na terça-feira, 16, a Justiça Eleitoral, por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), informou o início da propaganda eleitoral em todo o País por meio de divulgações na internet, caminhadas, passeatas, carreatas e por alto-falantes. Com isso, se inicia um período importante: a análise das propostas dos candidatos para saber em quem votar na urna eletrônica em outubro.
A divulgação da propaganda eleitoral deve ser feita, acima de tudo, com responsabilidade por parte de candidatos e partidos políticos. O compromisso deve ser com propostas concretas para trazer melhorias à sociedade brasileira e paranaense. Essencial é também analisar se a “propaganda” na verdade não é um material de desinformação, ou seja, uma fake news. Para isso há importantes instrumentos de checagem on-line, um deles é o Gralha Confere, do TRE-PR, bem como de denúncias de propaganda ilícita junto ao Ministério Público Federal (MPF).
É válido ressaltar que a propaganda na TV e rádio, conhecida como horário eleitoral gratuito, começará no primeiro turno somente em 26 de agosto, com período que será finalizado em 29 de setembro. Além disso, na segunda-feira, 15, foi o último dia do prazo dado pela Justiça Eleitoral para registro de candidaturas a presidente e a vice-presidente da República, governadores e vice-governadores, senadores e respectivos suplentes, deputados federais e deputados estaduais ou distritais.
Eleitores e candidatos possuem uma missão árdua em 2022: garantir com que o diálogo prevaleça, analisando ou expondo propostas com sabedoria, sem extremismos e violência, prezando pela convivência com opiniões diferentes, seja entre família e amigos ou até mesmo com desconhecidos. Tolerância e respeito são alicerces de uma sociedade saudável. A democracia nos permite escolher nossos representantes livremente, cabe a nós darmos valor ao voto, algo que há pouco tempo atrás no Brasil não era um direito garantido constitucionalmente.