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Editorial

Imunização dos adolescentes no Paraná

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Na quinta-feira, 9, a Secretaria de Estado da Saúde anunciou que o Paraná alcançou 90% de vacinados, uma meta importante que revela os esforços empregados no sentido de vacinar rapidamente a população. Junto a esta notícia, também foi divulgado que, a partir da próxima semana, o Paraná inicia a imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos, além da dose de reforço a idosos e imunossuprimidos.

Ainda há pesquisas que analisam o risco da aplicação de doses contra a Covid-19 em crianças até os 12 anos, mas a partir desta idade os estudos indicam que a vacina da Pfizer/BioNTech é segura. Desta forma, é necessário iniciar o quanto antes a imunização desse público. 

Muitos dos jovens dessa faixa etária já retornaram às escolas, com a adequação das medidas de segurança e protocolos sanitários descritos pelas autoridades de saúde em parceria com os educadores. Ou seja, saíram do isolamento social e já estão em contato com o ambiente escolar, com outros alunos, professores e funcionários.

O Brasil tem mais de 20 milhões de adolescentes e quando se pensa em imunidade de rebanho, aquela obtida quando cerca de 95% da população está vacinada, de acordo com especialistas, é necessário pensar também nessas pessoas. Afinal, é válido lembrar, que muitas delas possuem comorbidades ou deficiência permanente, seja física, sensorial ou intelectual, que as expõem ainda mais ao risco de casos graves de Covid-19.

Com o avanço da vacinação em todo o País, chegando agora aos jovens, espera-se que, além de diminuir os casos graves em adolescentes, que a circulação viral diminua e, consequentemente, a ocupação de leitos nos hospitais e o número de mortes pela doença. Hoje, os cuidados preventivos para não transmitir o vírus e a vacinação ampla da população são as principais ferramentas já comprovadas pela ciência para lutar contra o vírus. E é válido ressaltar que esta é uma batalha de todos.

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