Editorial

Finados e as homenagens aos entes queridos

Daí a importância da união entre a comunidade para se manter o lugar aprazível e bem conservado.

Tradicionalmente, a semana do feriado de Finados há uma movimentação mais intensa nos cemitérios da cidade, em virtude da preparação para as homenagens aos entes queridos já falecidos. No Cemitério Nossa Senhora do Carmo, o mais central de Paranaguá, muitas pessoas estão realizando limpezas e reformas de túmulos, práticas permitidas até a sexta-feira, 1.º de novembro.

Flores, velas, preces, visitas e reflexões. Estas são algumas das formas de homenagear os mortos no Dia de Finados, momento que reflete a lembrança que ficou daqueles que por este mundo passaram e deixaram suas marcas, sobretudo na memória de seus familiares e amigos, uma demonstração de que não foram esquecidos e a presença continua forte entre a humanidade, pois muitos deixaram um legado, uma história, que o tempo não apaga e se propaga de geração a geração.

O cemitério Nossa Senhora do Carmo é um local repleto de cultura e da história, pois muitos túmulos se constituem na última morada de personalidades que construíram a sociedade que se tem hoje em Paranaguá e no Paraná. Daí a importância da união entre a comunidade para se manter o lugar aprazível e bem conservado, pois se está conservando a própria memória da cidade.

Coronel Elísio Pereira, Dr. Leocádio Corrêa, Visconde de Nácar, professor Randolfo Arzua,  Alberto Gomes Veiga, Prisciliano Correia, Adalberto Xisto, além de ex-prefeitos da cidade são alguns dos ícones que ao lodo de tantos populares que descansam no mesmo campo santo ajudaram a construir a história do Berço da Civilização Paranaense.

Homenagear as pessoas que foram e sempre serão importantes para as famílias parnanguaras é uma maneira de manter viva cada uma delas, mesmo que apenas nas lembranças, as quais permitem reviver fatos, acontecimentos, momentos de alegria que permearam certamente a existência de muitos destes que descansam no eterno.

Nesta semana é tempo de celebrar a memória dos entes queridos que já partiram, sobretudo sem tristeza ou lamentações, pois o que vale é apegar-se à prerrogativa de que viveram, tiveram suas provações e partiram para o desconhecido, deixando entre os que ficaram a saudade, mas as boas, infindas e eternas lembranças.

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