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Editorial

Eventos recentes evidenciam a fragilidade do ser humano

A passagem do ciclone mostra, assim como a pandemia da Covid-19, que é preciso prestar atenção ao momento presente

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O céu escureceu no litoral do Paraná por volta das 17h de terça-feira, 30. Logo depois, a população presenciou um fenômeno que dificilmente aparece na região, pelo menos não desta forma, um “ciclone bomba”. O evento climático, bastante comum no Norte da Europa e no Nordeste dos Estados Unidos, causou prejuízos para diversas pessoas que, poucos minutos depois, puderam observar o redemoinho formado e os vestígios deixados nas ruas e casas.

Árvores caíram em diversos municípios e residências ficaram destelhadas, exigindo do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil ações imediatas para socorro dos moradores mais prejudicados. Em Paranaguá, ao menos 200 árvores não suportaram a força do vento e, algumas, atingiram as casas. A boa notícia é que o município não registrou mortes, como em outras localidades.

A passagem do ciclone mostra, assim como a pandemia da Covid-19, que é preciso prestar atenção ao momento presente e ao que realmente importa. De nada adianta planejar muito o futuro e não dar importância para as coisas mais simples, quando uma doença ou um fenômeno climático de grandes proporções se torna realidade.

Esses eventos mostram que a saúde e a segurança dos familiares são algumas das coisas mais importantes e que precisam ser levadas em conta, em especial nos últimos meses. Evidenciam também a vulnerabilidade do ser humano e que todos são iguais, independente de raça, sexo, religião ou classe social.

O ciclone passou e a previsão meteorológica não indica o seu retorno para tão logo. No entanto, ainda há uma pandemia para ser enfrentada que já ensinou e ainda tem muito a ensinar sobre a fragilidade dos indivíduos e a necessidade de mudança, para melhor.

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