Editorial

Distanciamento social ainda é necessário

A população nos últimos dias começou, de alguma forma, a se acostumar com esse novo modelo de vida

O aumento repentino de casos de Covid-19 em Paranaguá chamou a atenção das autoridades de saúde. Após a publicação de decretos pela prefeitura e divulgação das recomendações básicas de higiene e distanciamento social, até mesmo pela mídia – que é uma ferramenta a mais no combate e orientação na pandemia -, o índice se mantinha estável.

No entanto, a população nos últimos dias começou, de alguma forma, a se acostumar com esse novo modelo de vida, com o surgimento de alguns casos esporádicos e se sentiu mais segura para ir às ruas e retomar parte de sua rotina. A exigência das máscaras e a disponibilização de álcool em gel nos estabelecimentos também deram aos moradores um sentimento de que as coisas, de maneira diferente, poderiam voltar ao normal.

Embora esse tenha sido o comportamento adotado por uma parcela da população, o aumento no número de casos mostra que algo está errado. Onde está o problema, então? O erro é acreditar que a doença não pode mais causar a superlotação dos hospitais em Paranaguá, que basta usar máscara que se pode retomar a rotina, que a doença “não é tão grave assim”, e que há um remédio que pode ser prescrito a todos, sem contraindicação.

A experiência que outros países tiveram com a doença mostra que, mesmo sem ter a previsão de um fim e essa incerteza causar extrema ansiedade, não há como fugir do distanciamento social, para aqueles que podem. Essa ainda é uma das poucas coisas que o indivíduo pode fazer para evitar a infecção de sua família por enquanto, até que haja um medicamento ou uma vacina que possa controlar de forma efetiva e definitiva esse mal que todos enfrentam.

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