Editorial

Copa do Mundo Feminina e a torcida dos brasileiros

Chegou a vez de torcer para elas. Começou na quinta-feira, 20, a Copa do Mundo de Futebol Feminina

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Tradicionalmente, durante a Copa do Mundo de Futebol Masculino, o Brasil se volta para assistir aos jogos do esporte mais popular do País. Seja nas escolas, famílias ou grupos de amigos, todos se mobilizam para torcer e acompanhar a competição. E, agora, chegou a vez de torcer para elas. Começou na quinta-feira, 20, a Copa do Mundo de Futebol Feminina e, no Brasil, de forma inédita, o Governo Federal decretou ponto facultativo nos dias de jogo da seleção brasileira.

Desta forma, Estados e prefeituras publicaram decretos informando sobre os horários de expediente das repartições públicas nessas datas. Esta é considerada a maior Copa Feminina  de todos dos tempos, com o salto de participação de 24 para 32 países, com formato da competição igual ao torneio masculino. Com isso, também é esperada a maior média de público da história das copas do mundo femininas.

O decreto revela um incentivo à prática do esporte tão popular no Brasil também praticado pelas mulheres e o reconhecimento da seleção feminina que merece todo apoio e torcida pela luta de resiliência travada em toda a história. As mulheres ocupam vários espaços, nos esportes, nas empresas, na política, e sempre que se há a oportunidade de exaltar essa presença e competência, isso deve ser feito.

Pelo número de ingressos já vendidos para a competição que acontece na Austrália e Nova Zelândia, a expectativa é de recorde de público nos estádios até o dia 20 de agosto. Espera-se que, no Brasil, o público possa criar a mesma tradição de torcer pela equipe feminina que busca mais que o pódio, busca também a consolidação e o reconhecimento das mulheres no esporte e nas demais áreas que desejam ocupar.

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Copa do Mundo Feminina e a torcida dos brasileiros

Gabriela Perecin

Jornalista graduada pela Fema (Fundação Educacional do Município de Assis/SP), desde 2010. Possui especialização em Comunicação Organizacional pela PUC-PR. Atuou com Assessoria de Comunicação no terceiro setor e em jornal impresso e on-line. Interessada em desenvolver reportagens nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, inclusão, turismo e outros. Tem como foco o jornalismo humanizado.