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Editorial

Autorizada a vacinação de crianças contra a Covid-19: prioridade pela vida e controle pandêmico

Há urgência em todos os pais e responsáveis compreenderem a segurança e eficácia do imunizante contra uma pandemia que ainda não acabou. Seguidores de “Zé Gotinha”, nós brasileiros somos acostumados com as campanhas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS)

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O jornalismo exerce um papel essencial na sociedade como forma de trazer informações com respaldo científico e técnico, fugindo das “fake news” e do achismo. Desde o início da pandemia, a Folha do Litoral News se esforça neste alicerce, trazendo informações oficiais do Poder Público e das entidades científicas mais respeitadas, que sempre reforçaram que é a vacinação que controlará de fato a pandemia. Na quinta-feira, 6, o Ministério da Saúde (MS) do Governo Federal trouxe mais uma ampliação desta imunização da população brasileira: a aprovação da vacinação contra o Coronavírus de crianças de 5 a 11 anos. Com isso, o público infantil, ou seja, o futuro do País, poderá ter direito a se proteger de forma eficaz contra uma doença que já levou centenas de milhares de vidas brasileiras.

É válido ressaltar que a vacina que será utilizada para a vacinação desta faixa etária possui uma fórmula pediátrica e será da Pfizer, devidamente aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A campanha deverá ser iniciada no Paraná e no Brasil em janeiro. Há urgência em todos os pais e responsáveis compreenderem a segurança e eficácia do imunizante contra uma pandemia que ainda não acabou. Seguidores de “Zé Gotinha”, nós brasileiros somos acostumados com as campanhas de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS), com o preenchimento completo da carteirinha dos nossos filhos, que agora deverá ser completada por mais uma vacina: a contra a Covid-19. 

É comprovado cientificamente e pela realidade que a vacina salva vidas e evita internamentos. Há redução das chances de pegar o Coronavírus, mas não em 100%. A prova disso é a crescente e preocupante onda de casos da Covid-19, onde vacinados apresentam sintomas da doença, mas que, em sua imensa maioria, não estão sendo internados e não estão morrendo. É a vacina agindo. Temos que compreender que quanto mais se aumenta a população vacinada no Brasil, mais a doença será controlada e menos há a chances de que variantes surjam ou tornem o cenário pandêmico descontrolado. Imunizar as crianças é justamente fazer com que a porcentagem de imunizados no País cresça.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no Paraná, 1.075.294 crianças com idade entre 5 a 11 anos devem ser vacinadas contra a Covid-19. Em janeiro, 3,7 milhões de doses ao Estado serão destinadas para a vacinação pediátrica, possibilitando que todo o pai e responsável vacine seu filho, com um imunizante eficaz e seguro, de forma gratuita e universal. Devemos ser responsáveis com a vida e o bem-estar de nossas crianças não somente no discurso, mas na prática. Fazer isso é defender e exercer a vacinação pediátrica, confiando na ciência e não dando ouvidos às notícias falsas, que são prejudiciais à sociedade e à vida humana. 

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