A trajetória recente dos portos paranaenses reafirma um compromisso que já se tornou marca registrada da Portos do Paraná na eficiência operacional aliada à pujança do agronegócio brasileiro. Entre janeiro e outubro deste ano, a soja em grão alcançou o impressionante volume de 13 milhões de toneladas movimentadas, representando 21,2% de toda a carga que passou pelos portos do Estado num total de 61,2 milhões de toneladas. Em valor FOB, essa corrente de exportação somou US$ 5,2 bilhões, consolidando o protagonismo do Paraná no comércio exterior.
Esse desempenho não é obra do acaso. Ele resulta da combinação entre a força do campo, a confiança do mercado internacional especialmente o chinês, destino de 91% da soja exportada por Paranaguá e a excelência de gestão da empresa pública Portos do Paraná. Sob uma governança reconhecida nacionalmente, o órgão garante planejamento, transparência, investimentos contínuos e diálogo constante com operadores, terminais e toda a comunidade portuária.
O mês de outubro trouxe ainda um marco simbólico no crescimento de 60% na movimentação de soja em relação ao ano anterior. Hoje, 15 terminais estão habilitados para movimentar o grão, compondo um ecossistema robusto de logística, engenharia, fiscalização e segurança. A atuação coordenada de agências reguladoras, órgãos intervenientes como Receita Federal, Anvisa, Vigiagro, Marinha do Brasil, Polícia Federal, Praticagem e entidades representativas assegura que o fluxo de cargas ocorra com qualidade, rapidez e confiabilidade.
No complexo soja, o Porto de Paranaguá reafirma liderança. É o segundo maior exportador nacional de farelo de soja, com 28% da participação brasileira e 5,5 milhões de toneladas enviadas ao exterior neste ano. No óleo de soja, o desempenho é ainda mais expressivo com Paranaguá respondendo por 63% da exportação nacional, volume superior a 860 mil toneladas destinadas à indústria global alimentícia, química e farmacêutica.
E o futuro aponta para um salto ainda maior. A construção do Moegão, prevista para janeiro de 2026, é a maior obra portuária pública em execução no País. O novo complexo centralizará o descarregamento ferroviário e elevará a capacidade de recepção dos atuais 550 para 900 vagões por dia, podendo movimentar até 24 milhões de toneladas de grãos e farelos anualmente. Somam-se a isso o projeto do Píer em “T”, com quatro novos berços e carregamento de 8 mil toneladas por hora, e o aprofundamento do canal de acesso, que permitirá navios de maior porte com acréscimo de 14 mil toneladas por embarcação.
Esses investimentos não apenas aceleram operações, eles elevam a competitividade do Porto de Paranaguá no cenário internacional, reduzem custos logísticos, ampliam a segurança das manobras e fortalecem toda a cadeia produtiva que depende do porto, agricultores, cooperativas, transportadores, operadores incluindo a relevância da Atexp, agentes marítimos e trabalhadores portuários.
O agronegócio brasileiro mostra sua força no campo; os Portos do Paraná transformam essa força em resultados concretos para a economia nacional. Quando gestão eficiente, tecnologia, infraestrutura moderna e integração institucional caminham juntas, o desenvolvimento deixa de ser promessa e se torna realidade. É este o exemplo que o Paraná entrega ao Brasil e ao mundo.
Da terra ao mar, a união entre o agronegócio e os Portos do Paraná transforma produção em potência e logística em competitividade.





