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Economia

Desemprego cai para 6,1% no Paraná, menor taxa desde 2015

Com esse indicador, o Estado se aproxima cada vez mais do chamado pleno emprego ou taxa de desemprego natural

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A taxa de desemprego no Paraná caiu para 6,1% no segundo trimestre de 2022, 0,7 pontos percentuais a menos do que no primeiro trimestre, de 6,8%. É a sexta menor do País e 3,1 pontos percentuais menor do que o indicador nacional, que está em 9,3%. Com esse indicador, o Estado se aproxima cada vez mais do chamado pleno emprego ou taxa de desemprego natural, quando toda a população economicamente ativa está encaixada no mercado de trabalho (esse indicador é entre 4% e 6%).

Essa também é a menor taxa de desemprego desde o último trimestre de 2015 – na ocasião, 5,9%. Desde então esse indicador oscilou entre 8% e 10% e desde o quarto trimestre de 2020 há um ritmo consistente de queda com a retomada das atividades econômicas com a vacinação contra a Covid-19, saindo de 10,1% para 7% no último trimestre de 2021, e agora chegando em 6,1%. No comparativo com o segundo trimestre de 2021, a redução foi de 2,9 pontos percentuais – era de 9%.

O Paraná também tem um dos maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado, com 80,9%, atrás apenas de Santa Catarina (87,4%) e São Paulo (81%). A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,0% da população ocupada. No Paraná é de apenas 32,2%, quarto melhor indicador do País.

Segundo Marcelo Curado, economista e diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), a queda da taxa de desocupação confirma, mais uma vez, a retomada e o dinamismo da economia estadual. “Estamos estabelecendo melhores condições de bem-estar para a população paranaense com esses indicadores”, afirmou.

No Brasil, a taxa de desocupação ficou em 9,3%, redução de 1,8 ponto percentual em relação ao último trimestre. Na série histórica nacional, o menor indicador foi no último trimestre de 2013, com 6,3%. Desde então subiu e atingiu um pico de 13,9% no primeiro trimestre de 2017. Na pandemia, chegou a 14,9% em dois períodos, em 2020 e 2021, até voltar a baixar no final do ano passado.

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