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Economia

66,9% dos paranaenses pretendem presentear no Dia das Crianças

Pesquisa indica aumento na preferência por brinquedos em relação a roupas e calçados

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Foto: Ilustrativa/Freepik

O Dia das Crianças está chegando, um verdadeiro Natal antecipado. As crianças estão ansiosas para receberem os presentes e com razão, pois a sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e pelo Sebrae/PR mostra que 66,9% dos paranaenses pretendem presentear no próximo dia 12 de outubro.

O percentual é menor do que no ano passado, quando 74,4% das crianças seriam presenteadas, mas esta é a terceira maior intenção de compras da série histórica da pesquisa, iniciada em 2016. O principal motivo para não presentear é não ter uma criança no círculo familiar ou social.

O coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, explica que a comemoração da data foi instituída em 1924 no Brasil, e é um grande estímulo para o varejo no segundo semestre. “A pesquisa do Dia das Crianças demonstra que dois terços da população paranaense pretendem presentear, voltando os brinquedos a se destacar com relação aos outros tipos de presentes para o público infanto-juvenil. Embora as compras pela internet se sobressaiam, o comércio tradicional lidera a preferência para a aquisição”, reiterou Rodrigo.

Tipo de presente

Quem tem criança em casa já deve ter recebido alguma dica ou até mesmo uma lista com os itens mais desejados. Obviamente, os brinquedos despontam na preferência e serão a escolha de 69,6% dos consumidores, percentual bastante acima dos 55,6% mencionados na sondagem do ano passado.

Roupas e calçados tiveram queda, ao passarem de 45,7% das menções em 2022 para 28,7% neste ano. Os jogos educativos também devem ter redução esse ano, com apenas 5,3% das citações, ante 9,6% em 2022. Da mesma forma, os livros que em 2022 receberam 5,1% das intenções de compra, este ano têm somente 2,8% das menções.

A escolha do presente será feita, principalmente, por quem fará a compra, com 71,7%. Mas uma parcela considerável, de 36,8%, vai deixar a criança escolher o que quer ganhar.

Tíquete médio

O tíquete médio será de R$ 144,80, uma redução de 7,5% em relação ao ano passado. Ainda assim é o segundo maior tíquete da série histórica. Grande parte dos presentes (40,4%) custará até R$ 100,00, principalmente por se tratar de brinquedos, itens considerados – pelos adultos – menos essenciais do que roupas e calçados e que por isso geralmente recebem menor investimento.

Por outro lado, 23,7% dos paranaenses planejam desembolsar mais de R$ 200,00 na compra do presente para o Dia das Crianças. Outros 20,8% pretendem gastar entre R$ 151,00 e R$ 200,00 e 15,1% vão despender entre R$ 101,00 e R$ 150,00.

O coordenador de Mercado Empresarial, Comércio e Varejo do Sebrae/PR, Luiz Antonio Rolim de Moura, explica que o cenário econômico está favorável e que as datas comemorativas são momentos que impulsionam diferentes setores. “Segmentos como varejo e serviços são apenas alguns dos exemplos que se beneficiam do aumento das vendas nesses períodos. Isso, aliado ao cenário positivo, reflete na confiança de quem empreende e eleva a expectativa das vendas”, pontua.

Pesquisa de preço

Com 75,6%, a maioria dos consumidores fazem pesquisa de preço antes de comprar os presentes, sendo que 46,3% fazem a busca pela internet e 29,3% comparam valores pessoalmente nas lojas.

Forma de pagamento

As formas de pagamento à vista serão a principal escolha dos consumidores, com 64,2%, somando 23% no pix, 21,4% no cartão de débito e 19,8% em dinheiro.

As compras a crédito devem corresponder a 36,2%, sendo 21,8% no cartão de crédito parcelado e 14,4% no crédito à vista.

Perfil de compra

A maior parte dos paranaenses, 32,8%, vai presentear duas crianças; 27,5% apenas uma; 16,6% comprará presentes para três crianças; 9,3%, para quatro crianças, e 13,8% para mais de quatro crianças.

Tradicionalmente, quem compra presentes no Dia das Crianças são os pais, que neste ano corresponderão a 48,2%. Mas esse percentual foi superado por pessoas com outro grau de parentesco com a criança, que somadas correspondem a 58,3%, incluindo tios (28,7%), avós (13%) e irmãos (8,5%), entre outros, seguidos pelos padrinhos (6,5%).

O principal motivo que influencia na decisão de compra dos presentes mudou em relação ao passado. A qualidade do produto será o fator de maior peso na hora da compra, com 25,9%, ante 21,3% em 2002. Tal mudança ocorre principalmente pelo tipo de presente deste ano. Com brinquedos no topo da preferência, a qualidade e a segurança do produto ganham maior importância. O atendimento prestado pelo vendedor, que foi apontado como principal fator de decisão em 2022, passou para a segunda posição esse ano, com 22,2% das citações.

Os aspectos relacionados a preço aparecem só depois, demonstrando que a percepção de valor para o cliente envolve toda a experiência de compra e não só a questão financeira.

Com informações da Fecomércio PR

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