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MPF pede abertura de investigação para apurar conduta de desembargadores do TJGO

Magistrados teriam recebido propina de padre investigado por supostos crimes de lavagem de dinheiro e apropriação indébita O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta ...

MPF pede abertura de investigação para apurar conduta de desembargadores do TJGO

MPF pede abertura de investigação para apurar conduta de desembargadores do TJGO

Magistrados teriam recebido propina de padre investigado por supostos crimes de lavagem de dinheiro e apropriação indébita

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta terça-feira (23), pedido de abertura de investigação para apurar acusações contra magistrados do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). A providência foi tomada para apurar se os desembargadores receberam vantagens indevidas do padre Robson de Oliveira, investigado pelo Ministério Público de Goiás (MP/GO) por supostos crimes de lavagem de dinheiro, apropriação indébita e falsidade ideológica. Os crimes teriam sido cometidos por meio de associações criadas pelo padre, como a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), que teriam movimentado em torno de R$ 2 bilhões ao longo de dez anos.

Reportagem jornalística divulgada no último fim de semana revelou indícios de que o padre teria cooptado autoridades do estado de Goiás em troca de favorecimento judicial. Informações obtidas em decorrência de busca e apreensão no âmbito da Operação Vendilhões, deflagrada em agosto do ano passado, mostram que o religioso contava com a ajuda de autoridades policiais e judiciárias do estado, mediante o pagamento de propina e outros favores.

Como o foro para investigação criminal contra desembargadores é o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o pedido de abertura da apuração preliminar partiu da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo. No pedido, ela destaca a existência de indícios da prática de crime de corrupção passiva, “que justificam a instauração de inquérito para que seja identificado com precisão o processo em relação ao qual teria sido supostamente paga a propina e os desembargadores que supostamente teriam recebido os valores indevidos”.

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