Após um período de reformas, a Estação Ferroviária de Paranaguá foi reaberta ao público na segunda-feira, 13, e já está disponível para visitação. O prédio histórico, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), abriga diversas exposições que resgatam a memória de um dos mais importantes patrimônios culturais da cidade.
Entre as muitas histórias que o prédio preserva, está a de Dona Célia de Souza Guetter, parnanguara que nasceu na própria estação.
Na época, a família de Dona Célia morava no pavimento superior da estação, onde o espaço era dividido em três aposentos. O banheiro, a cozinha e a sala de refeições estavam localizados no térreo, enquanto o saguão principal da estação servia como um local de lazer para as crianças.
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Em 11 de janeiro de 2025, Dona Célia completou 100 anos. Para celebrar essa data, familiares visitaram o prédio histórico no domingo, 12, onde relembraram as histórias contadas pela avó e pela família. Durante a visita, eles tiveram a oportunidade de conhecer todos os espaços do local.
Programação
Para comemorar a reabertura da Estação Ferroviária de Paranaguá, foi realizada uma exposição especial na quarta-feira, 15, às 19h30. O evento contará com obras de artistas plásticos da cidade em homenagem a Marcial Neves, um dos pintores mais renomados de Paranaguá, que recentemente sofreu um AVC, além de uma homenagem a Dona Célia.
Toda a verba vinda da venda das obras será destinada ao financiamento do tratamento médico do artista.
O secretário de Cultura e Turismo de Paranaguá, Ivan Lapolli Filho, ressaltou:
“Artistas amigos de Marcial Neves procuraram a Secretaria solicitando uma atenção especial ao artista, que está enfrentando um grave momento de saúde. A Secretaria de Cultura e Turismo apoiou a iniciativa. Marcial é um grande nome da arte local e um oficineiro dedicado, sempre foi um agregador. Além da exposição, teremos apresentações musicais de seus amigos e uma comemoração em homenagem à senhora centenária Dona Célia, que nasceu na estação. A Estação Ferroviária se torna, assim, um espaço alternativo e multifuncional”, destacou.