Na segunda-feira, 3, às 19h, acontece o lançamento das oficinas culturais em Paranaguá. O evento será realizado na Casa Brasílio Itiberê, envolvendo a participação de todos os oficineiros que foram chamados para atuar nas atividades que irão movimentar a cultura local nos próximos 12 meses.
De 4 a 7 de julho, será realizada a semana pedagógica entre os oficineiros juntamente com os gestores culturais que atuam na Secretaria de Cultura e Turismo. Serão quatro dias de integração adquirindo entrosamento para iniciar a série de oficinas que irão tornar acessível a cultura à comunidade.
“Neste primeiro chamamento, são 776 alunos, pois ainda não convocamos todos os oficineiros. Iremos passar de mil alunos na segunda chamada”, antecipa Harrison Camargo (Canela), superintendente da pasta de Cultura e Turismo. As aulas iniciam no dia 10.
Estão abertas as matrículas para as oficinas gratuitas de literatura e criação literária, fotografia, desenho, pintura a óleo, cinema e áudio visual, artesanato, capoeira, fandango, dança, teatro, projetos e produção cultural e educação patrimonial. Na parte musical, o estudo é mais amplo e será realizado em três anos, visando à formação completa do aluno com continuidade através de matérias teóricas e práticas.
As oficinas iniciam em pontos variados da cidade, como por exemplo, de teatro na Casa Dacheux para melhor aproveitamento das aulas. De acordo com Harrison Canela, uma das novidades é a oficina de Educação Patrimonial. “Esse curso vai preparar gestores para disseminar ideias que visam à conscientização da comunidade. Professores, líderes, agentes comunitários e outros segmentos irão participar da oficina, recebendo noções práticas sobre cultura popular e arte urbana, totalmente voltada para a nossa cidade. Eles vão disseminar esses ensinamentos para que a comunidade possa conhecer mais sobre a cultural local e assim valorizá-la”, ressalta.
Luis Fernando Silva, gestor Cultural de Artes Cênicas, apontou que a diferença de escola para as oficina, além do tempo de duração, são as matérias aplicadas. “Nosso objetivo é mapear os interessados e o movimento que aquela oficina irá causar na comunidade. O teatro podemos observar que está tendo uma grande aceitação, um elevado interesse do público, podendo mais para frente se tornar uma escola”, destacou.
ESCOLA DE MÚSICA
Em função da amplitude, neste ano a parte musical ganhou uma atenção especial, ou seja, uma formação adequada com continuidade. Diferente dos anos anteriores, quando eram realizadas oficinas de música, dessa vez o sistema vai funcionar como uma escola, seguindo um cronograma de matérias, culminando na formatura, prevista para julho de 2020.
A parte musical mudou, pois foi adotado um plano curricular pedagógico para escola de música. De acordo com o gestor cultural Christian Rafael, a ideia neste primeiro momento é a formação básica. “Esse plano curricular vai fazer com que o aluno tenha aula no instrumento que escolheu, além de matéria teórica e prática. O tempo de duração é o mesmo para todos os instrumentos, totalizando três anos para 13 instrumentos”, explica.
As aulas são destinadas aos instrumentos: violão, guitarra/baixo, violino, piano, teclado, bateria, trompete/trombone, técnica vocal e teoria. Todo o curso será realizado na Casa Elfrida Lobo (Conservatório Waltel Branco).