Coronavírus

Terceira dose da vacina contra a Covid-19 gera proteção contra a Ômicron

AstraZeneca anunciou recentemente que dose de reforço aumenta nível de anticorpos

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A aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19, etapa de imunização que está vigente no Paraná e no litoral, gera proteção adicional contra a variante Ômicron, segundo o que é informado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ministério da Saúde (MS), fabricantes dos imunizantes e órgãos científicos. Outro apontamento que reforça o entendimento foi feito pela farmacêutica AstraZeneca no último dia 23, que apontou que uma dose de reforço do seu imunizante gera aumento significativo de anticorpos contra a nova variante. 

“Com base em estudo de laboratório da Universidade de Oxford, a AstraZeneca anunciou, em comunicado, que os níveis de anticorpos que neutralizam a Ômicron após uma terceira dose da vacina foram globalmente similares aos níveis alcançados após as duas doses contra a variante Delta”, detalha a Agência Brasil, órgão de comunicação do Governo Federal. “Os níveis observados após uma terceira dose foram maiores do que os anticorpos encontrados em indivíduos que haviam sido previamente infectados e se recuperaram naturalmente das variantes Alfa, Beta, Delta e linhagens originais do SARS-CoV-2”, completa.

Segundo a AstraZeneca, o estudo foi conduzido de forma independente por cientistas da Universidade de Oxford.

“É muito encorajador ver que as vacinas atuais têm o potencial de proteger contra a Ômicron após uma terceira dose de reforço”, explica John Bell, um dos pesquisadores da Universidade de Oxford que realizaram e conduziram o estudo científico.

Pfizer

Segundo a assessoria, o número de anticorpos para proteção com relação à Ômicron em pessoas vacinadas com duas doses diminuiu, algo que reforçou a necessidade da terceira dose. A Pfizer, vacina que está sendo utilizada para dose de reforço no Paraná, também anunciou que a terceira dose gera aumento significativo na imunidade por anticorpos à nova variante. 

Ômicron mais contagiosa, mas menos grave do que a Delta

“A nova variante já foi detectada em 106 países e já é dominante em vários países, tendo assim superado a Delta. Apesar de ser mais transmissível, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que ainda não existem dados que permitam concluir que a Ômicron é menos ou mais grave que a Delta. Novos estudos indicam que a Ômicron é mais contagiosa, mas menos perigosa que a Delta. Pesquisas realizadas no Reino Unido, na África do Sul e Escócia revelam que as internações hospitalares de doentes infectados com a variante Ómicron diminuem entre 40% e 45%, em comparação com a Delta”, explica a Agência Brasil.

De acordo com a OMS, apesar de ser necessário aumentar o número de anticorpos para neutralizar a Ômicron, a agência brasileira afirma que “as vacinas aprovadas para a Covid-19 continuam eficazes contra a doença grave, hospitalizações e morte”, explica. 

Com informações da Agência Brasil

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