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Coronavírus

Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá registra diminuição no atendimento de casos agravados da Covid-19

Queda no atendimento é registrado nos três pontos de referência para atendimento de casos do novo Coronavírus

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Levantamento nos pontos de referência para casos suspeitos e confirmados da Covid-19 registrou menor procura por pessoas com sintomas agravados da doença.

Hoje Paranaguá conta com três pontos de referência municipais para atendimento dos casos da Covid-19. Conforme a supervisora da unidade na Serraria do Rocha, Ghislaine Cristina Corrêa, os atendimentos reduziram.

“Hoje atendemos em média, 15 pessoas por dia. Raramente precisamos fazer o encaminhamento ao Centro de Referência em Atendimento – Covid-19 (Hospital de Campanha). As pessoas que nos procuram têm apresentado sintomas leves ou são assintomáticas. Em meses anteriores a realidade era outra, com um número bastante elevado de atendimentos”, informa.

ILHA DOS VALADARES


Na unidade de saúde Rodrigo Gomes, na Ilha dos Valadares, outro local descentralizado para atendimento de casos relacionados a Covid-19, o cenário se repete. “O atendimento está cada vez mais reduzido. Para se ter uma ideia, foram apenas cinco atendimentos neste domingo, 9 de agosto enquanto no dia 19 de julho, também um domingo, foram 24 atendimentos. A maioria das pessoas que procurou o local apresentou sintomas leves da doença”, observa a secretária municipal de Saúde, Lígia Regina de Campos Cordeiro.

CENTRO DE ATENDIMENTO DE REFERÊNCIA COVID-19 (HOSPITAL DE CAMPANHA)


O Centro de Atendimento de Referência Covid-19 (Hospital de Campanha também tem apresentado queda no número de pacientes com sintomas agravados. Conforme o superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Rafael Dalha Valhe Corrêa, de 19 de junho até 9 de agosto, foram realizadas 3.427 consultas, 198 pacientes que necessitaram ficar em observação (período inferior a 12 horas), 73 internamentos (período maior que 12 horas), 31 transferências ao Hospital Regional do Litoral (casos moderados ou graves) e foram 31 recebimentos de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Com base nos indicativos internos, começou a ocorrer uma estabilização e uma notável diminuição não somente nos atendimentos, mas principalmente nos casos de ocupação de leitos de observações, internamentos e de transferências ao Hospital Regional do Litoral.

“A média de atendimentos no início das atividades era aproximadamente de 98 atendimentos diários e agora ocorreu uma estabilização notada claramente através dos números, pois hoje nossa média diária é de 46 atendimentos”, observa.

IVERMECTINA
No dia 17 de julho, a Prefeitura de Paranaguá iniciou a dispensação da Ivermectina com a intenção de evitar o agravamento da doença. Quem busca um dos espaços de dispensação passa por um cadastro, triagem com a equipe de profissionais de saúde, pelo médico que prescreverá o medicamento, assinará um termo de consentimento e depois, receberá a Ivermectina de acordo com o prescrito pelo médico.

Ainda não há uma vacina ou medicamento que cure o paciente ou evite a transmissão do vírus. Métodos têm sido estudados para evitar mortes e agravos da doença. Esse é o caso da Ivermectina. Estudos in vitro têm mostrado que a medicação inibe a replicação do vírus, por isso, acredita-se que possa reduzir os efeitos mais agravados da doença. Os estudos mostraram que a Ivermectina possui atividade antiviral, demonstrando que o medicamento tem uma capacidade em reduzir a replicação RNA viral do Sars-Cov-2. Ao se ligar a proteínas de transporte celular e impedir a entrada do vírus no núcleo da célula.

Da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Paranaguá

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