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Coronavírus

Pfizer pede autorização para uso emergencial de remédio contra a Covid-19 no Brasil

Solicitação é para medicamento que possui 90% de eficácia para evitar hospitalização

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Foto: Divulgação/Pfizer

Na quarta-feira, 16, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o protocolo de pedido do uso emergencial da utilização emergencial do medicamento contra a Covid-19 com o nome de Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir). O pedido foi apresentado pelo laboratório farmacêutico Pfizer, responsável pelo desenvolvimento e fabricação do remédio. Segundo a empresa, o medicamento apresentou 90% de eficácia para evitar a hospitalização e a morte dos pacientes e já está em teste no Brasil desde o fim de janeiro de 2022. 

“O Paxlovid é um medicamento do tipo antiviral e de uso oral. Segundo a Pfizer, os estudos demonstram que esse medicamento, quando administrado no início da infecção, tem a capacidade de reduzir os casos de hospitalização e mortes. Esses dados serão revisados pela Anvisa”, informa a assessoria da agência.

De acordo com o órgão científico, nas primeiras 24 horas feitas de análise é feita uma triagem do processo, verificando se todos os documentos exigidos foram disponibilizados. “Se houver informações importantes faltando, a Agência pode solicitá-las ao laboratório. No dia 19 de janeiro deste ano, a Anvisa e o laboratório já haviam realizado a reunião de pré-submissão desse produto, o que acontece antes do envio formal do pedido pela empresa”, complementa.

“O prazo de avaliação para o uso emergencial e temporário de medicamento contra a Covid-19 é de até 30 dias. A análise não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela Agência no processo”, detalha a Anvisa.

Testes no Brasil

Segundo a Agência Brasil, órgão de imprensa do Governo Federal, a farmacêutica Pfizer começou a testar no Brasil o Paxlovid no fim de janeiro de 2022. “De acordo com as pesquisas apresentadas pela empresa, o remédio tem quase 90% de eficácia para evitar a hospitalização e a morte dos pacientes”, informa, destacando que 29 centros de pesquisa em 11 estados e Distrito Federal realizaram a testagem do remédio.

Anvisa possui 30 dias para analisar pedido de uso emergencial do remédio da Pfizer (Foto: Divulgação/Pfizer)

“Em dezembro do ano passado, a FDA foi a primeira agência de vigilância sanitária a autorizar o uso emergencial do Paxlovid”, explica a Agência Brasil. “O remédio ataca a proteína S, que fica na superfície do Coronavírus, e pode ser usado em qualquer adulto com covid-19. Já os menores de idade, só devem tomar se fizerem parte do grupo de alto risco, tiverem 12 anos ou mais e pesarem pelo menos 40 quilos”, completa.

Eficácia contra Ômicron

Outro ponto destacado pela Pfizer é de que o uso do remédio apresentou eficácia contra a variante Ômicron, ressaltando que ele “tem o potencial de manter concentrações de plasma muito superiores à quantidade necessária para evitar que a variante se replique nas células”, detalha. 

“O Paxlovid, que obteve autorização de emergência nos Estados Unidos (EUA) e em outros países, reduz risco de hospitalização ou morte em cerca de 90%, comparado com placebo em doentes de alto risco, quando são tratados nos cinco primeiros dias desde o aparecimento dos sintomas. O tratamento combina nirmatrelvir, que bloqueia a replicação do vírus mediante inibição da enzima proteasa, e o ritonavir, cuja função é aumentar a duração do efeito”, finaliza o órgão do Governo Federal.


Com informações da Anvisa e Agência Brasil

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