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Coronavírus

Medicamento tocilizumabe é incorporado ao SUS para tratamento da Covid-19

Remédio pode ser eficaz devido ao controle sobre doenças inflamatórias

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Foto: Divulgação/OPAS

Na terça-feira, 13, o Ministério da Saúde (MS) anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) do medicamento tocilizumabe para tratamento da Covid-19 no Brasil. O remédio em questão inibe uma proteína responsável pela inflamação crônica, algo atrelado à maior agressividade e risco de óbito causado pelo Coronavírus. 

“O medicamento inibe uma proteína que promove inflamação crônica e está associada a maior agressividade e risco de mortalidade por Covid-19. É indicado para o tratamento de pacientes adultos hospitalizados, conforme diretriz da Pasta”, afirma o MS.

De acordo com o MS, o prazo máximo para que haja oferta efetiva da tecnologia em saúde no SUS é de 180 dias, ou seja, entre 2022 e o início de 2023. “Estudos apontam que o tocilizumabe pode ser eficaz devido ao seu potencial controle sobre doenças inflamatórias e desordens no sistema imunológico”, explica a assessoria. De acordo com a pasta federal, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) é responsável pelos relatórios técnicos sobre a avaliação deste e outros medicamentos.

Molnupiravir

Em maio de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de sua Diretoria Colegiada, aprovou o uso emergencial do medicamento molnupiravir, da empresa Merck Sharp & Dohme (MSD), para tratamento da Covid-19. “”O molnupiravir é um medicamento antiviral de uso oral que, nos ensaios clínicos, mostrou efeitos benéficos a pacientes adultos leves e moderados, com capacidade de reduzir os casos de hospitalização e mortes. De uso domiciliar, ele funciona de modo a reduzir as chances do vírus Sars-CoV-2 se multiplicar e reproduzir no corpo”, ressalta a Anvisa.

“O medicamento é indicado para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão da doença para casos graves e cujas opções alternativas de tratamento de Covid-19 aprovadas ou autorizadas pela Anvisa não são acessíveis ou clinicamente adequadas”, finaliza a Agência.

Com informações do Ministério da Saúde e Anvisa

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