Coronavírus

Governador e autoridades pedem que se evitem aglomerações no fim de ano

“Precisamos ter consciência de que será um Natal, um Réveillon e um verão diferentes. É necessário ficarmos isolados e seguros para que tudo volte ao normal", afirma Ratinho Júnior (Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN)

Governador e autoridades pedem que se evitem aglomerações no fim de ano

Governador e autoridades pedem que se evitem aglomerações no fim de ano

Momento crítico exigiu toque de recolher até 6 de janeiro 

O momento crítico da pandemia da Covid-19 no litoral e em todo o Paraná, com aumento de mortes e casos diariamente e proximidade das festas de final de ano, redobra a necessidade de que moradores e turistas não realizem aglomerações, algo que intensifica a transmissão do vírus em um momento em que o Hospital Regional do Litoral (HRL) está chegando ao colapso.

“Volto a pedir para quem puder ficar em casa. Que as pessoas evitem aglomerações, evitem viajar para as praias do Estado neste período de verão. Estamos fazendo o possível para dar conta, mas sem a ajuda de todos pode ser que os leitos não sejam suficientes. Que falte estrutura para atender a população local e também a itinerante em caso de necessidade extrema”, afirmou o governador Ratinho Júnior.

Segundo Ratinho Júnior, a principal preocupação é com o Ano-Novo, visto que, no ano passado, sem pandemia, o litoral reuniu 2,5 milhões nas festas de Réveillon. Em 2020, para que aglomerações não ocorram, o Estado já anunciou a extensão do toque de recolher das 23h às 5h até o dia 6 de janeiro, e os municípios cancelaram a queima de fogos e shows da virada. 

“Devem-se evitar aglomerações. Mesmo com a vacina, ainda teremos todo um processo para começar a vacinação dos paranaenses e dos brasileiros. Até lá, precisamos tomar todos os cuidados necessários”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. 

O gestor também salienta que, diariamente, o Hospital Regional do Litoral (HRL), que é referência para atendimento a pacientes com Covid-19 em Paranaguá e no litoral, está com ocupação lotada. Outro ponto é que a 1.ª Regional de Saúde, formada pelos sete municípios litorâneos, é a que tem a segunda maior incidência de casos de Covid-19 por 100 mil habitantes no Paraná. “Não existem leitos de sobra, a estrutura é finita”, ressaltou, sendo que durante a última semana o Estado ampliou o número de leitos do HRL de 30 para 50 para atendimento à pandemia. “O litoral conta com apenas um hospital que pode ser utilizado, em Paranaguá”, alerta.

O presidente da Associação dos Municípios do Litoral do Paraná (Amlipa) e prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, afirmou que é essencial que cidadãos respeitem as medidas de prevenção. “Precisamos fazer com que a população entenda que se as regras forem seguidas, não haverá maior rigor por parte do Poder Público. Queremos a contribuição de todos no combate a este vírus, por isso é importante utilizar a máscara, álcool gel e manter o distanciamento social”, relata.

Com informações da AEN e prefeituras de Paranaguá e Guaratuba

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