Coronavírus

“Acredita-se que as vacinas atuais devem proteger”, salienta Anvisa sobre a Ômicron

Constatação é referente à imunização contra casos graves

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado para informar o que já se sabe a respeito da nova variante Ômicron. Entre os principais apontamentos feitos pela agência, constam que a máscara garante a proteção contra a nova cepa, bem como que as vacinas contra a Covid-19 que estão em uso no Brasil, a princípio, devem proteger contra casos graves, internações e mortes decorrentes da Ômicron. Além disso, foi informado de que as primeiras observações demonstram um índice de transmissibilidade maior da variante, porém, ainda são necessários mais dados para saber se ela causará uma versão mais grave da doença e com maior letalidade.

“A Anvisa já solicitou aos desenvolvedores das vacinas contra a Covid-19 que são aplicadas no Brasil que avaliem o impacto dessa variante na eficácia dos seus imunobiológicos. A princípio, acredita-se que as vacinas atuais devem proteger contra doenças graves, hospitalizações e mortes devido à infecção pela variante Ômicron, o que ressalta ainda mais a importância da vacinação completa e da dose de reforço, especialmente para os mais vulneráveis, como idosos, indígenas, imunocomprometidos, pessoas com comorbidades e profissionais de saúde”, informa a Anvisa.

Segundo a entidade técnica, as vacinas prosseguem sendo a melhor medida de saúde pública para proteger os cidadãos do Coronavírus, ocasionando redução de transmissão, bem como a possibilidade do surgimento de novas variantes. “As vacinas contra Covid-19 são eficazes na prevenção de doenças graves, hospitalizações e morte”, reforça.

Transmissibilidade alta

“As primeiras observações do cenário internacional, no momento, indicam que a variante Ômicron provavelmente se espalhará mais facilmente do que o vírus Sars-CoV-2 originário de Wuhan, na China”, informa a assessoria. Segundo a anvisa, a transmissibilidade da nova variante, em comparação com a Delta, é ainda desconhecida, “mas é preciso ficar alerta aos relatos de que uma pessoa com infecção pela Ômicron pode espalhar o vírus para outras pessoas, mesmo se elas forem vacinadas ou não apresentarem sintomas”, acrescenta.

Com relação à Ômicron causar uma versão mais grave da Covid-19, a Anvisa explica que “são necessários mais dados para saber se as infecções pela variante Ômicron causam doenças mais graves ou morte do que a infecção por outras variantes, especialmente se haverá reinfecções e infecções emergentes em pessoas totalmente vacinadas”, salienta.

Medicamentos

Segundo a Anvisa, com relação a medicamentos contra a Covid-19 e à nova cepa, a entidade está acompanhando discussões internacionais sobre o assunto, principalmente com relação aos anticorpos monoclonais autorizados pela agência. “Os cientistas estão trabalhando para determinar o quão bem os tratamentos existentes para Covid-19 funcionam. A princípio, alguns tratamentos provavelmente permanecerão eficazes, enquanto outros podem ser menos eficazes”, informa.

Máscara é eficaz na proteção

“As máscaras oferecem proteção contra todas as variantes. A Anvisa continua a recomendar o uso de máscara, independentemente do estado de vacinação. Até que se saiba mais sobre o risco da Ômicron, é importante usar todas as ferramentas disponíveis para proteger as pessoas”, destaca a Anvisa. “Para melhor proteger a saúde pública, a Anvisa ressalta a importância da ampliação da testagem e da vigilância genômica para rastrear variantes do Sars-CoV-2”, complementa.

Prevenção deve prosseguir

De acordo com a Anvisa, até que se saiba de forma mais ampla e científica os riscos da Ômicron, é essencial haver uma tranquilidade para que se usem todas as ferramentas à disposição para proteção coletiva e individual contra o vírus. “Reafirmamos a importância da vacinação e da utilização de medidas não farmacológicas (uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos). É importante lembrar que a Covid-19 se espalha através do contato próximo com pessoas que têm o vírus. Assim, pessoas com o vírus podem transmiti-lo mesmo que não apresentem sintomas”, complementa.

“A Anvisa tem trabalhado em estreita colaboração com outros órgãos públicos, desenvolvedores de vacinas, pesquisadores e autoridades internacionais. Continuaremos nosso trabalho de enfrentamento à pandemia diligentemente e, à medida que aprendermos mais, a população será comunicada”, finaliza a agência nacional.

Com informações da Anvisa

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