O Nosso Paraná é um site de notícias que cobre os principais acontecimentos do litoral e do Estado do Paraná, com foco em política, economia, cultura e esportes.
O diretor do portal Nosso Paraná, Seme Mahmoud Said, jornalista, escritor e comunicador experiente, que já trabalhou em diversos veículos de comunicação, tendo sido diretor de rádio.
Seme Said é conhecido por sua postura crítica e independente, que busca informar os leitores com qualidade, ética e credibilidade.
O Portal Nosso Paraná está no ar desde 2016, e completa sete anos de existência. Nessa trajetória conquistou a confiança e o respeito de milhares de internautas, que acessam diariamente o site para se informar e se formar como cidadãos.
Seme comenta sobre a sua trajetória na área e como nasceu essa paixão pela comunicação. “Comecei em rádio, na década de 90 e minha primeira experiência aconteceu na Rádio Litoral Sul FM, empresa no qual trabalhei por mais tempo em vários setores. Comecei como programador musical, fui operador de áudio, repórter esportivo, filiado à Associação dos Cronistas Esportivos do Estado do Paraná, morei um tempo na Europa e quando voltei, assumi a cadeira de gerente geral da emissora. Tive rápida passagem pela rádio Ilha do Mel como repórter, e escrevi sobre futebol nos principais jornais daquela época”, destaca o diretor do Nosso Paraná, que também tem um apanhado de poesias, que está guardada em forma de livro. “Esse livro foi idealizado pela minha ex-esposa, a Viviane Matheus que pegou um apanhado de poesias que eu tinha escrito e com a colaboração de algumas pessoas, resolveu montar de forma particular (sem editora) apenas para guardar como arquivo pessoal dos textos que escrevi”, completa.
O portal Nosso Paraná nasceu de uma carência que existia na época nesta área, comenta Seme Said. “Sou programador, especialista em gerenciamento de DNs’s e plataformas web. A nossa volta para a comunicação ocorreu em 2016 por percebermos a carência que a cidade tinha da época de portais locais. Portanto, o Nosso Paraná é uma atividade profissional paralela. O nome Nosso Paraná veio para ser um portal de expansão. Mas em virtude das nossas parcerias ele se regionalizou demais e nos acomodamos em ficamos só em Paranaguá”, disse o diretor, que enfatizou os principais desafios enfrentados para colocar o portal em funcionamento, bem como para mantê-lo atualizado e relevante. “O Nosso Paraná foi precursor em lives jornalísticas na cidade, cobrindo o caso da Isabelle Cristine, morta tragicamente em 2018. Alcançamos índices altíssimos de audiência e em decorrência disso, outros veículos, inclusive as rádios, pegaram carona na ideia. Tivemos um sucesso gigantesco também com a Tia Nice. Acredito ser o programa de maior audiência em lives da internet parnanguara. Os desafios são os mesmos que enfrentam veículos com estrutura semelhante à nossa: equipe reduzida, equipamentos e tempo. Como já mencionei, tenho outra atividade profissional, assim como nossos colaboradores que gostaria de aproveitar o espaço para agradecer o Marcos Amâncio que também é diretor do Nosso Paraná e a incansável Marcela Berlim, Luana Oliveira, Luiz Gastão Neto, Almir SSi, Lidiano Costa, Evandro Correia, Vanessa Formiga e Caroline Ferreira, o meu muito obrigado a todos”, agradece o diretor.
Aprimorar a qualidade do conteúdo e do serviço prestado pelo portal é uma constante para Seme Said. “A nossa linha editorial optou em não publicar ocorrências e eventos relacionados à violência. Nosso conteúdo atualmente divulga e notícia os acontecimentos políticos da cidade e litoral e agora estamos com um belíssimo trabalho de preservação da história da cidade com fotos e documentos antigos. Acredito que isso colabora substancialmente na manutenção de fatos relevantes de Paranaguá”, comenta, enfatizando que as fotos que faz das janelas de sua casa acabou virando uma tradição nas redes sociais. “Nossa casa fica num local muito privilegiado na cidade e em função disso, pela beleza da região. Nós começamos há uns três anos a tirar fotos da nossa janela para mostrar o dia a dia da região central da cidade, particularmente na área do mercado e praça de eventos. Certo dia, apontando a câmera do celular para a placa da ladeira da minha casa que tem o nome do meu pai (Mahmoud Mansur Said), acidentalmente flagramos um casal descendo pela rua e publicamos a foto. O resultado disso, como já é de conhecimento das pessoas que tem conta no Facebook, foi surpreendente. Hoje as pessoas passam por aqui pedindo para tirarem fotos delas. Isso a gente vê como positivo e que efetivamente a ideia deu certo. Entretanto, gostamos sempre de afirmar que todas as fotos são publicadas com a autorização das pessoas envolvidas no evento”, explica.
Quanto aos planos e projetos do portal Nosso Paraná, o diretor destaca que o objetivo é reforçar a equipe. “Buscamos reforçar o nosso time de pesquisa para história da cidade e investir em equipamentos para manter esse trabalho tão legal com as fotos na varanda. Isso ocasionou um crescimento significativo em nossa página”.
Seme Said avalia como vê a comunicação atualmente e quais são os principais desafios, oportunidades e tendências que observa para os próximos anos. “Eu vejo com muita preocupação o crescimento de páginas de Facebook se intitulando imprensa que surgiram com advento das redes sociais. O crescimento das fake news deve-se muito a isso. Porém, existem casos de veículos mais tradicionais que cometem o mesmo erro em função do imediatismo irresponsável da informação. A espetacularização da tragédia humana é algo que nos preocupa muito. Tem páginas que expõem sem pudor fotos de pessoas acidentadas e ou, mortas, muitas vezes, ou quase sempre, sem a autorização da família da vítima. Isso é algo que nos deixa extremamente tristes”, comenta o diretor do Nosso Paraná que finaliza agradecendo o espaço. “Gostaria de agradecer a Folha pelo convite para poder falar um pouco sobre o Nosso Paraná e em especial ao meu amigo Antonio Saad Gebran pelo prestígio. Parabéns pelo trabalho sério e comprometido com a verdade que vocês fazem. A cidade precisa de veículos deste quilate para informar a comunidade”, finaliza Seme Said.