Na quarta-feira, 15, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o Informe Epidemiológico n.º 29/2022-2023 sobre a situação da dengue em todo o Paraná. Segundo os dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense contabilizou 19 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra 102 pessoas infectadas desde o começo de agosto de 2022.
Os dados são do 29.º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 31 de julho de 2022 e deve seguir até agosto de 2023.
Neste ciclo foram confirmados 6.851 casos e seis mortes por Dengue no Paraná.
LITORAL
No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 102 casos da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, desde 31 de julho de 2022, sendo Paranaguá (76); Pontal do Paraná (7); Matinhos (7); Guaratuba (6); Antonina (5) e Guaraqueçaba (1). Óbitos não foram registrados nas cidades litorâneas.
O litoral do Paraná tem 198 casos em investigação da doença, sendo Paranaguá (161); Guaratuba (10); Pontal do Paraná (11); Morretes (6); Antonina (5); Guaraqueçaba (3) e Matinhos (2).
O Informe Epidemiológico n.º 29/2022-2023 da Secretaria de Estado da Saúde indica que no litoral não há confirmações de febre Chikungunya e de Zika Vírus. Embora existam três casos suspeitos de Chikungunya na região, sendo Paranaguá (2) e Guaratuba (1).
PARANÁ
De acordo com boletim semanal das arboviroses divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na terça-feira, 14, o Paraná atingiu 6.851 casos de dengue, distribuídos por 253 municípios. Os números referem-se ao atual período sazonal, iniciado em 1.º de agosto de 2022. O novo informe registra 1.284 casos no Paraná e contabiliza 14.738 em investigação, além de 63.596 notificações. O documento não traz novos óbitos, mantendo as seis mortes por dengue no Estado nesse novo período.
Em relação à chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, são mais três casos em relação à semana anterior. No atual período sazonal há 38 confirmações, sendo 23 casos importados, 13 autóctones e dois ainda em investigação quanto ao local provável de infecção. Os casos autóctones (quando a doença é contraída no município de residência) ocorreram em Pato Branco, Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Matelândia e Umuarama.
Durante este período sazonal não foram contabilizados casos de zika. Houve 42 notificações, sendo que nove estão em investigação.
A Sesa mantém ações permanentes para o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. “O combate deve ser contínuo e, além das ações desenvolvidas pela Sesa, é preciso conclamar a todos os paranaenses para que nos ajudem nesta batalha. A conscientização é uma ferramenta indispensável para o controle epidemiológico”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
CUIDADOS
Os criadouros mais comuns do mosquito da dengue são pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas ou plásticos, ralos, bromélias, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes que possam acumular água.
SINTOMAS
Em caso de sintomas como febre, dores no corpo, cansaço e dor nas articulações, a população deve procurar os serviços de saúde e seguir as recomendações da equipe, evitando que se agrave o quadro clínico.
Com informações da Sesa
