Na quarta-feira, 4, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo perfil epidemiológico sobre a situação da Coqueluche em todo estado e no litoral do Paraná, registrando a situação e avanço da doença em relação ao número de casos confirmados e óbitos.
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Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabilizou 43 infectados neste ano. Quatro cidades, que compõem a 1.ª Regional de Saúde, confirmaram casos: Paranaguá, Guaraqueçaba, Guaratuba e Matinhos.
LITORAL
O litoral do Estado tem 43 casos confirmados da doença, sendo 35 em Paranaguá, três em Guaratuba, três em Matinhos e dois em Guaraqueçaba.
A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.
A vacinação é a melhor forma de prevenção da Coqueluche e deve ser realizada nos primeiros meses de vida.
PARANÁ
Os números continuam a subir no Paraná, que já contabiliza 1.895 casos, três óbitos confirmados: Curitiba (2) e Londrina (1); além de quatro mortes em investigação, sendo: São José dos Pinhais (1), Quitandinha (1), Umuarama (1) e Tamarana (1).
A faixa etária que predomina entre os infectados é de 12 a 19 anos, seguida de 30 a 49 anos. A maioria das confirmações está no público feminino, com 1.036 casos, sendo o masculino com 859.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2019 o Paraná registrou 101 casos de Coqueluche; em 2020 foram 26; em 2021 nove; em 2022 foram cinco casos e, no ano passado, 17.
FATORES DE RISCO
Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação. “Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo”, explicou a Sesa.
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TRANSMISSÃO
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível.
O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
Com informações da Sesa-PR