Ciência e Saúde

Pediatra reforça a importância da vacinação em crianças

Dra. Rita de Cassia Estanislau Rodrigues, graduada pela Faculdade Evangélica do Paraná, possui Residência em Pediatria na UFPR e Pós-Graduação em Saúde Pública pela EEAN/UFRJ, também é Médica Cooperada da Unimed Paranaguá

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No período em que vivemos, é de suma importância relembrarmos a importância da vacinação em massa como forma de prevenção e contenção de surtos e epidemias.

Neste Momento Saúde, a pediatra da Unimed Paranaguá, Dra. Rita de Cassia Estanislau Rodrigues, fala sobre a importância da vacinação preventiva na infância. Confira:

Qual a importância da vacinação preventiva na infância?

Dra. Rita: Em 2019, durante a Semana Mundial da Imunização, a OMS alertou sobre a possibilidade de cerca de 20 milhões de crianças em todo mundo não estarem com as carteiras de vacinação atualizadas, apesar dos programas de imunização em dia. Isso acaba favorecendo o ressurgimento de doenças infantis já erradicadas como, por exemplo, o sarampo.

Sabe-se da importância da vacinação, prevenindo inúmeras doenças causadas por vírus e bactérias, como tuberculose, poliomielite, pneumonias, meningite, sarampo e outras, comuns na pediatria.

Mas destacamos a importância de incentivar cobertura vacinal em todas as idades além da faixa infantil por doenças que podem ser prevenidas na idade adulta e idosos como Influenza (gripe) e Covid-19.

Quais são as vacinas mais importantes?

Dra. Rita: Todas as vacinas do calendário de imunização do Ministério de Saúde são importantes, de acordo com PNI (plano nacional de imunização) que é referência mundial pela OMS e previnem e diminuem o surgimento de doenças infantis.

Dentre elas, podemos citar: BCG (Tuberculose), Pentavalente (Tétano, Hepatite B, Meningite, Influenza do tipo B, Coqueluche, Difteria) Tetraviral (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela) entre outras.

Ao nascer realiza-se a aplicação da vacina da BCG e Hepatite B. Aos 2 meses de vida faz se a Pentavalente e após 1 ano de vida a Tetraviral.

Quais são os perigos e consequências da falta de vacinação?

Dra. Rita: A não vacinação ou não cumprimento do calendário vacinal faz com que doenças erradicadas com o sarampo, altamente contagiosa e de transmissibilidade impressionante ressurjam. Aumenta-se a dificuldade de erradicar outras doenças na faixa pediátrica como Rubéola, Poliomielite, Tuberculose e outras.

A Sociedade Brasileira de Imunização defende uma taxa de imunização de 95% do público-alvo e ressalta que a vacinação interrompe a transmissão de vírus e bactérias.

O Plano Nacional de Imunização define o calendário de vacinação levando em consideração dados epidemiológicos, riscos, vulnerabilidade, e possui orientações específicas às crianças, gestantes, indígenas, idosos, etc. Sendo citado pela OMS, como referência mundial.

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