Ciência e Saúde

Paranaguá tem 15 confirmações de Influenza H3N2

Ainda não há registros da doença nos demais municípios do litoral

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A primeira confirmação de Influenza H3N2 foi registrada no Paraná no dia 2 de dezembro de 2021. Até agora, somente em Paranaguá, foram registrados 15 casos da doença, como divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) na segunda-feira, 3. Ainda não há confirmação de casos em outros municípios do litoral do Estado.

A H3N2 é uma variante do vírus Influenza A, um dos principais responsáveis pela gripe comum, de fácil transmissão e que circula no Paraná há pelo menos cinco anos. 

O diretor da 1.ª Regional de Saúde, Leovaldo Bonfim, afirmou que os 15 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) em decorrência da gripe registrados em Paranaguá estão relacionados aos pacientes internados, gestantes e que passaram pela Vigilância Sentinela do município. “Trata-se apenas de uma amostragem, há indícios de mais casos que aguardam notificação”, informou Bonfim.

A Vigilância Sentinela é um instrumento de vigilância epidemiológica no Paraná e reconhecido pelo Ministério da Saúde como um dos principais do Brasil, monitora a circulação de vírus em uma Pesquisa de Vírus Respiratórios. Dessa forma, é possível acompanhar e prever como se comporta a evolução do vírus e até onde pode ir o alcance das doenças.

Aumento dos casos

Com a grande movimentação ocasionada pelas festas de fim de ano na região e aumento no fluxo de visitantes, pode surgir mais registros de casos de gripe nos próximos dias. “Deverá haver uma elevação de casos de gripe e também de Covid-19. Tivemos um número muito elevado de pessoas circulando no litoral”, disse o diretor da 1.ª Regional de Saúde.

Segundo ele, os cuidados devem ser mantidos para evitar a infecção. “Os cuidados são os mesmos, o uso constante da máscara, higiene das mãos com frequência e procurar manter distanciamento social para frear a contaminação, que é muito rápida”, destacou Bonfim.

Vacinação

A campanha de vacinação contra a gripe ocorre anualmente em todo o País nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). As doses são disponibilizadas atualmente para toda a população e pode ser aplicada junto com a da Covid-19, sem a necessidade de intervalo entre elas. Apesar da vacina atual não prevenir a variante H3N2, aumenta a imunidade do indivíduo e dificulta a infecção pelas Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG). 

“Assim como ocorre com as demais doenças, com o surgimento de novas variantes ocasionadas pela mutação do vírus circulante, a próxima vacina desenvolvida deverá conter a proteção para a nova cepa, neste caso, a H3N2”, informou a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa).

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