Em julho deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) finalizou mais um período de monitoramento de dengue no Paraná. Portanto, a partir de 26 de julho, um novo período foi aberto com divulgação, a cada 15 dias, dos casos de dengue diagnosticados no Estado. O último informe foi divulgado na terça-feira, 8, e revela que Paranaguá já tem 63 casos confirmados da doença.
Com esse índice, Paranaguá registra o maior acumulado de casos de dengue entre todos os municípios do Estado nas últimas semanas. Em seguida, vem Rolândia com 25 novos casos, Foz do Iguaçu, 22, em Cascavel apareceram mais sete e Cambé, seis. O boletim da Sesa mostra que 61 entre as 63 pessoas confirmadas em Paranaguá contraíram a doença no município. O que indica que o vírus circula pela cidade.
No Paraná, nota-se que a dengue tem avançado, já que passou de 142 municípios com notificação para 194 no último boletim. Com casos confirmados, passou de 50 para 80. Desta forma, o Estado acumula, desde julho deste ano, 373 casos confirmados, nenhum óbito e 1.101 pessoas em investigação.
“O período de 2020/2021 começou no dia 26 de julho. Se compararmos os dados das Semanas 31 a 35 com os períodos anteriores (desde 2008), percebemos que o número de casos prováveis de dengue estão acima da média histórica dos casos no Paraná”, observou a Sesa.
Considera-se como casos prováveis todos os notificados, excluindo-se os descartados.
Ações de combate
Ainda no final de 2019, antes mesmo do início da temporada considerada como pico da transmissão da dengue, que é o alto verão, o Governo do Estado decretou alerta máximo contra a doença. As ações de combate foram intensificadas e todos os setores públicos foram convocados a participar do combate ao mosquito Aedes Aegypti com a criação do Comitê Intersetorial de Controle da Dengue no Paraná.
“Reforçamos as medidas de prevenção junto à população, implantamos a remoção técnica dos grandes criadouros com a participação de profissionais da Vigilância Ambiental da Sesa que se deslocaram até municípios mais afetados para esta eliminação, e realizamos oficinas de manejo clínico para os profissionais da linha de frente; foram trabalhos com resultados expressivos quando mais de 100 cidades apresentaram redução de casos autóctones”, ressaltou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
Com informações da Sesa