Uma morte em decorrência da dengue foi registrada no município de Nova Cantu, localizado na região Centro-Oeste do Estado. Trata-se de uma mulher de 31 anos, apresentando quadro de anemia crônica, como fator de risco. O óbito foi registrado no dia 17 de novembro.
“A situação da dengue no Paraná é grave e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta toda a população para que adote urgentemente as medidas preventivas da doença, com uma verificação detalhada nos quintais, terrenos e ambientes internos das residências, eliminando os pontos que acumulam água parada, que podem se transformar em criadouros do mosquito da dengue. A maioria dos focos do mosquito está em ambientes domiciliares e precisamos de uma ação urgente de toda a sociedade no combate ao mosquito. Dengue mata”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
O boletim semanal da dengue divulgado na terça-feira, 26, pela Sesa registra 330 novos casos confirmados. Deste total, 135 foram apontados no município de Nova Cantu; 78 em Quinta do Sol, na mesma região, e 25 em Cianorte, no Noroeste do Estado.
Do início deste período epidemiológico, em 28 de julho, até agora, o Paraná soma 1.564 casos confirmados. Na semana passada, eram 1.234; o aumento foi de 26,7%.
São 1.194 casos de dengue adquiridos na cidade de residência, chamados de casos autóctones. E 29 casos são “importados”, que significa que a pessoa contraiu a doença fora da cidade onde reside.
ALERTA
Dez municípios estão em situação de alerta para a dengue: Lindoeste, Juranda, Douradina, Indianópolis, São Carlos do Ivaí, Flórida, Munhoz de Mello, Florestópolis, Leópolis e Uraí.
E sete municípios já estão no patamar de epidemia: Nova Cantu, Quinta do Sol, Inajá, Santa Isabel do Ivaí, Ângulo, Floraí e Uniflor.
As 22 Regionais de Saúde do Estado registram notificações para a dengue, totalizando 11.308 no período monitorado.
ORIENTAÇÃO
O Governo do Paraná e a Secretaria de Estado da Saúde desenvolvem várias ações de combate à dengue em parceria com os municípios e orienta sobre os perigos da dengue, em campanha veiculada em todo o Estado. “O recado principal é que a dengue mata e a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, depende da participação de todos nós, não deixando acumular água parada. Os locais mais comuns para a formação de criadouros ainda são os pratinhos de vasos de plantas, pneus, garrafas, ralos, calhas, lajes, entulhos, lixeiras e coletor de água das geladeiras e ar condicionado”, destaca Ronaldo Trevisan, da Coordenadoria de Vigilância Ambiental da Sesa.
Fonte: SESA