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Ciência e Saúde

Litoral registra 940 novos casos de Dengue e um óbito em uma semana

O litoral do Paraná tem 1.711 casos em investigação da doença

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Na terça-feira, 30, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o Informe Epidemiológico n.º 40/2022-2023 sobre a situação da dengue em todo o Paraná.

Segundo os dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense contabilizou 940 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra 5.338 pessoas infectadas desde o começo de agosto de 2022.

Os dados são do 40.º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 31 de julho de 2022 e deve seguir até agosto de 2023.

Neste ciclo foram confirmados 76.797 casos e 56 mortes por Dengue no Paraná.

LITORAL

No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 5.338 casos da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, desde 31 de julho de 2022, sendo Paranaguá (2.401); Matinhos (1.314); Guaratuba (1.084); Pontal do Paraná (241); Guaraqueçaba (198); Antonina (65) e Morretes (35).

O litoral do Paraná tem 1.711 casos em investigação da doença, sendo Guaratuba (533); Pontal do Paraná (650); Paranaguá (262); Guaraqueçaba (25); Morretes (82); Matinhos (84) e Antonina (75).

Dentro deste período epidemiológico já são quatro mortes pela doença aqui no litoral, sendo Matinhos (3) e Paranaguá (1).

CHIKUNGUNYA

O Informe Epidemiológico n.º 40/2022-2023 da Secretaria de Estado da Saúde indica que no litoral são 34 casos suspeitos de Chikungunya no litoral, sendo Guaratuba (20); Paranaguá (7); Pontal do Paraná (5); Matinhos (1) e Morretes (1). Dentro deste período epidemiológico, a cidade de Paranaguá contabiliza 1 caso confirmado de Chikungunya.

PARANÁ

O Paraná registra mais 10.508 novos casos da doença no Paraná e mais cinco óbitos. Ao todo, agora são 76.797 confirmações e 56 mortes em decorrência da doença (24 mulheres e 32 homens). Os casos confirmados estão presentes em 352 municípios.

Os cinco novos óbitos ocorreram entre os dias 12 de março e 3 de maio, e são referentes a três homens de 72, 90 e 18 anos, residentes em Matinhos, Dois Vizinhos e Santa Izabel do Oeste, respectivamente; e duas mulheres, uma moradora de Capanema, de 88 anos, e outra de Rondon, de 17 anos. Todos sem comorbidades.

CHIKUNGUNYA E ZIKA

O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika.

Já o panorama de chikungunya no Paraná revela 2.951 notificações, 602 casos confirmados da doença, sendo 467 autóctones e três óbitos no atual período epidemiológico, iniciado em 31 de julho de 2022.

AÇÕES DIRECIONADAS

A Sesa iniciou na terça-feira, 30, capacitação para profissionais da vigilância ambiental das regionais e de municípios-sede sobre aplicação de inseticida a ultra baixo volume com equipamento costal utilizando o inseticida Fludora CoMax.

O encontro, com etapas teórica e prática, segue até esta quarta-feira, 31, no município de Maringá, na região Noroeste, e tem como objetivo a qualificação dos profissionais para a utilização deste método no enfrentamento ao Aedes aegypti. A utilização do equipamento costal para nebulização é uma das ações de combate ao mosquito para o bloqueio, sendo que o seu uso possui maior efetividade por sua característica de aplicação, com jato direcionado.

O Paraná aguarda o envio do novo inseticida Fludora Co-Max pelo Ministério da Saúde, que adquiriu o produto por meio de compra internacional. Ele foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e será aplicado em 14 estados.

Com informações da Sesa

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