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Ciência e Saúde

Litoral do Paraná confirma 232 novos casos de Dengue

Estado registra 20.678 casos da doença e 13 óbitos neste informe

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O litoral do Paraná tem 1.263 casos em investigação da doença. / Foto: Ilustrativa / Freepik

Na terça-feira, 25, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o informe epidemiológico da Dengue n.º 42, que compreende o novo período sazonal da doença, que vai de julho de 2023 até agosto de 2024, de acordo com o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde.

Conforme consta nos dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense registrou 232 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra, então, os casos de pessoas infectadas e de casos suspeitos neste período de monitoramento. Além disso, o boletim estadual apresenta outras informações de notificações, casos suspeitos e óbitos da doença.

LITORAL

No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza, ao todo, 19.128 casos de Dengue, sendo Guaratuba (9.732); Paranaguá (3.573); Antonina (2.497); Matinhos (2.159); Morretes (891); Pontal do Paraná (272); e Guaraqueçaba (4). No total, o litoral já apresenta sete óbitos pela doença, sendo em Antonina (3); Paranaguá (2); Morretes (1) e Guaratuba (1).

Segundo a Sesa, Guaratuba é a cidade do litoral com o maior número de casos confirmados de dengue, com 9.732 no total, sendo que neste boletim, foram 76 novos casos. Além disso, Paranaguá confirmou mais 74; Matinhos 37; Morretes 27; Pontal do Paraná 15; e Antonina 3 casos.

O litoral do Paraná tem 1.263 casos em investigação da doença, sendo Pontal do Paraná (989); Paranaguá (154); Matinhos (60); Guaratuba (49); Morretes (6); Antonina (4) e Guaraqueçaba (1).

Em relação a Chikungunya e Zika Vírus, não há confirmações nos municípios que compõem a 1.ª Regional de Saúde.

PARANÁ

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou na terça-feira, 25, o novo boletim epidemiológico semanal da dengue. O Paraná registrou mais 20.678 notificações, 20.610 novos casos da doença e 13 óbitos. Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em julho de 2023, o Estado contabiliza 881.228 notificações, 526.503 casos e 473 mortes em decorrência da doença.

Os 13 novos óbitos ocorreram entre 14 de março e 31 de maio. São seis homens e sete mulheres com idades entre um dia de vida e 89 anos. As mortes foram registradas em Marechal Cândido Rondon (4), Cascavel (2), Cruzeiro do Oeste, Icaraíma, Mariluz, Umuarama, Sertanópolis, Nova Santa Rosa e Toledo.

O secretário estadual da Saúde, César Neves, faz um alerta sobre os cuidados com a doença mesmo durante o inverno. “A eliminação dos criadouros deve ser contínua, mesmo nos períodos mais frios e secos do ano. É muito importante a remoção de qualquer recipiente que possa acumular água, pois os ovos do Aedes aegypti podem permanecer viáveis no ambiente por mais de um ano, mesmo em condições climáticas desfavoráveis”, diz.

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A Regional de Saúde (RS) de Londrina é que tem mais casos confirmados em números absolutos, com 64.208 diagnósticos, seguida pela RS de Cascavel, com 62.045, e de Francisco Beltrão, com 60.150.

Com relação aos óbitos, a Regional de Saúde de Londrina registra o maior número, com 86 mortes. Depois vem a Regional de Cascavel, com 74 mortes, e a de Francisco Beltrão, com 65.

As informações sobre chikungunya e zika, também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, constam no mesmo documento. Neste período houve o registro de três novos casos de chikungunya, somando 172 confirmações e 1.812 notificações da doença no Estado. Não há casos confirmados de zika vírus, mas o boletim registra 139 notificações no Paraná.

Com informações da Sesa

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